O avançado chega a este torneio com a Vinotinto depois de um desempenho brilhante no futebol mexicano com o Pachuca, com 10 golos em 21 jogos na LigaMX, um oásis para o venezuelano depois da sua controversa saída do River Plate.
Além disso, levou os Tuzos à conquista da Liga dos Campeões da CONCACAF, com nove golos em sete jogos. Comemorou dois hat-tricks, marcou dois dos seus golos na vitória por 3-0 na final contra o Columbus Crew, da MLS, e foi eleito o melhor jogador da competição. Demolidor.
Agora, o atacante venezuelano está de olho na Copa América, que começa esta madrugada, com a partida entre Argentina e Canadá.
"Vamos tentar fazer o que temos feito na qualificação: competir", disse Rondon em entrevista à FoxSports. "Temos um grupo muito bom de jogadores", acrescentou.
Sob o comando do técnico argentino Fernando Bocha Batista, a Venezuela está em quarto lugar na fase de qualificação sul-americana para o Mundial-2026, com nove pontos em seis jogos, atrás apenas da campeã mundial Argentina, com 15, do Uruguai, com 13, e da Colômbia, com 12.
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Rondón, que vai disputar a sua quinta Copa América, é o melhor marcador de sempre da Venezuela, com 41 golos em 104 jogos.
Apenas três outros jogadores ultrapassaram 100 jogos pelo país: Tomás Rincón (132) e os já retirados Juan Arango (131) e José Manuel Rey (115).
"Paraíso"
"Não quero ser demagogo, mas encontrei um paraíso", disse Rondon sobre a sua experiência no primeiro semestre do ano com o Pachuca, treinado pelo uruguaio Guillermo Almada.
"Se nos sentimos amados e apoiados e se um treinador nos ama, nos chama e diz: 'Vamos lá, vou colocar-te a jogar', nesta idade, é gratificante. Aproveitei ao máximo (a oportunidade)", afirmou ainda.
Com o River Plate, Rondón marcou 10 golos em 31 jogos na Argentina e decidiu seguir em frente, alegando problemas de adaptação da sua família.
"Estou muito feliz e a minha família está muito feliz. Quem já jogou futebol sabe que, se estiveres no teu perfeito juízo, as coisas correm bem, e foi isso que me aconteceu nestes seis meses", continuou.
Batista, nos bons e maus momentos, sempre manifestou o seu apoio a Rondón.
"Ele é um ponto de referência", disse o argentino em várias ocasiões sobre o experiente avançado, cuja experiência na Europa, na LaLiga e na Premier League, o coloca em boa posição.