Copa América: Argentina, de Messi, parte como grande favorita
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Com a base da equipa que venceu há dois anos o Mundial realizado no Catar, incluindo o capitão e líder Lionel Messi, a formação albi-celeste, já vencedora da prova em 15 ocasiões, parece estar acima de toda a concorrência, completamente estabilizada no sétimo ano com Lionel Scaloni.
O Brasil, que soma nove vitórias na prova, a última em casa, em 2019, apresenta-se como o principal rival dos argentinos, mais pelas individualidades do que pelo coletivo, na primeira fase final sob o comando de Dorival Júnior.
Com uma mescla de veteranos e jovens, e liderado pelo argentino Marcelo Bielsa, o Uruguai também é candidato a um 16.º cetro, enquanto a Colômbia é um dos outsiders, juntamente com os Estados Unidos e o México, a única equipa fora da América do Sul que já chegou à final da prova (1993 e 2001).
Os outros 10 participantes, na segunda edição a 16, replicando a Copa do Centenário, também nos Estados Unidos, em 2016, são as restantes seis seleções da CONMEBOL (Equador, Chile, Peru, Paraguai, Bolívia e Venezuela) e mais quatro da CONCACAF (Canadá, Costa Rica, Panamá e Jamaica).
Da pole, parte a Argentina, que, desde que perdeu com o Brasil, em solo canarinho, nas meias-finais da Copa América de 2019, em 02 de julho, só perdeu dois de 57 jogos, somando 42 vitórias, 13 empates e três títulos, a Copa América, em 2019, e a Finalíssima e o Mundial, em 2022.
Os únicos desaires aconteceram face à Arábia Saudita (1-2), na estreia no Mundial-2022, e, mais recentemente, em novembro de 2023, na receção ao Uruguai (0-2), no apuramento do Mundial-2026.
Depois do último desaire, a Argentina soma cinco triunfos consecutivos, o primeiro no reduto do Brasil, e é com esse lastro que se apresenta nos Estados Unidos, o de uma equipa vencedora, compacta, que tem sabido o que fazer para vencer.
Lionel Messi, que vai disputar aos 36 anos a sua sétima Copa América, é o incontornável líder do conjunto argentino, que, com muitas soluções e poucas debilidades, deu-se ao luxo de deixar fora da competição jogadores como Paulo Dybala ou Ángel Correa.
Os benfiquistas Otamendi e Di María, que já anunciou que se vai despedir da seleção após a prova, também são importantes triunfos de Scaloni, como Emiliano Martínez, Molina, Romero, De Paul, Enzo Fernández, MacAllister, Lautaro ou Julián Alvarez.
Ao contrário da Argentina, o Brasil apresenta-se na ressaca de várias mudanças no comando técnico, provocadas por sucessivas deceções nas últimas grandes competições, da final perdida em casa na Copa América de 2021, face aos argentinos, à eliminação nos quartos do Mundial-2022, perante a Croácia.
Sem Neymar, a sua grande figura dos últimos anos, a equipa comandada por Dorival Júnior tem dado uma resposta positiva nos últimos jogos, mas é uma incógnita como responderá numa grande competição, face ao pouco tempo de trabalho do novo técnico.
Vinícius Júnior, jogador do Real Madrid, é a principal figura dos canarinhos, que contam com outros grandes estrelas, como o guarda-redes Alisson, o central Marquinhos, o médio Lucas Paquetá ou o avançado Rodrygo, num elenco também com três portistas (Wendell, candidato a titular, Pepê e Evanilson).
Por seu lado, o Uruguai tem também uma série de jogadores de grande qualidade, do veterano Luis Suárez ao ex-benfiquista Darwin Núñez, passando por Ronald Araújo, José Jiménez, Federico Valverde, Rodrigo Betancour ou Georgian de Arrascaeta.
A Colômbia, de Néstor Lorenzo, será liderada por James Rodríguez e tem outros jogadores de grande nível, especialmente Luis Diáz, enquanto Christian Pulisic liderará os Estados Unidos e Santiago Jiménez é a principal figura do México.
Em 14 estádios, de 14 cidades, as 16 seleções presentes na Copa América de 2024 estão divididas em quatro grupos de quatro, seguindo para os quartos de final as duas primeiras de cada agrupamento. Seguem-se as meias-finais e a final.