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Copa América: Argentina quer conquistar um triplete internacional

AFP
Os argentinos, treinando para a final contra a Colômbia
Os argentinos, treinando para a final contra a ColômbiaAFP
No domingo - na madrugada de segunda-feira (01:00) em Portugal - a Argentina defronta a Colômbia num jogo que ficará ainda mais na história do futebol. Se vencer a Copa América 2024 em Miami, a Albiceleste de Lionel Messi coroará um período de sucesso com o chamado triplete.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Esse é o nome dado à conquista de dois troféus continentais seguidos, com um Campeonato do Mundo no meio. Um marco que apenas uma seleção alcançou até agora: a Espanha de Del Bosque, Xavi, Iniesta, Casillas e companhia, que surpreendeu o mundo ao vencer o Euro-2008, o Campeonato do Mundo na África do Sul-2010 e o Euro-2012.

Agora, a equipa treinada por Lionel Scaloni poderá ser a próxima, depois de vencer a Copa América no Brasil-2021 e o Campeonato do Mundo no Catar-2022. Um desafio perfeito para uma equipa habituada à glória após quase três décadas de desilusões.

À sua maneira, discreto e aplicado, o treinador silenciou as dúvidas sobre a sua escolha, quando muitos o consideravam demasiado inexperiente para liderar a Argentina após o fracasso da Rússia-2018.

No primeiro grande torneio ao comando, a Copa América no Brasil em 2019, provou que poderia ser um bom treinador, embora poucos imaginassem os sucessos que viriam.

Depois dessa competição, em que foi eliminada nas meias-finais, a Argentina ficou 36 jogos sem perder entre 02 de julho de 2019 e 22 de novembro de 2022, apenas a um jogo do recorde de invencibilidade de sempre da Itália (37).

Um período brilhante em que conquistou o troféu continental no Brasil em 2021 ao vencer os anfitriões por 1-0 na final no Maracanã, quebrando uma seca de 28 anos em títulos internacionais desde a Copa América no Equador-1993.

Uma equipa imparável

Um dos maiores sucessos de Scaloni foi a capacidade de potencial Lionel Messi. O camisola 10, que sempre foi uma estrela no Barcelona, não conseguia voar tão alto com a seleção até então.

Mas o treinador soube renovar a equipa e rodear o capitão de jogadores importantes como Julián Álvarez, Enzo Fernández, Rodrigo De Paul e Emiliano (Dibu) Martínez, além de manter veteranos como Ángel Di María e Nicolás Otamendi.

A fórmula funcionou e La Scaloneta tornou-se imparável. Um ano depois de vencer a Copa América de 2021, a Argentina alcançou a glória mundial no Catar, desencadeando a loucura dos adeptos ao vencer a França nos penáltis na final.

Agora, a Albiceleste tem a oportunidade de aumentar a glória. Nos Estados Unidos, a Argentina não esteve no seu melhor, mas conseguiu superar todos os obstáculos e provar que o rótulo de favorita não pesou muito.

A equipa tem talento de sobra para incomodar a Colômbia, a começar por Messi, que chega à final confiante depois de ter marcado o seu primeiro golo no torneio na terça-feira contra o Canadá.

E contra uma seleção colombiana que só venceu o torneio continental uma vez, em 2001, a Argentina também terá o benefício da experiência.

No Hard Rock Stadium, em Miami, os argentinos jogarão no domingo para se tornarem a seleção com mais títulos da Copa América. Atualmente, lidera o ranking de títulos continentais com 15 troféus, juntamente com o Uruguai.