Recorde as incidências da partida

Ao som de "Olé, olé, olé, olé, olé, olé, ticos, ticos", os costarriquenhos entraram rapidamente em campo. Os adeptos compraram a maioria dos 12.700 ingressos vendidos num estádio com capacidade para 20.700 pessoas.

O técnico Gustavo Alfaro havia lançado mão de um esquema defensivo que cobria todo o campo e de uma energia juvenil que permitia que os costarriquenhos se lançassem ao ataque com velocidade.

Nos primeiros minutos de jogo, a defesa paraguaia protegeu um avanço de Joseph Mora, que fez um cruzamento perfeito para Francisco Calvo, que não perdeu a oportunidade de colocar a Costa Rica na frente do marcador, logo aos três minutos.

Pouco depois, Josimar Alcócer arrancou a toda a velocidade, sem que ninguém o conseguisse travar, e atirou para o 2-0.

A equipa visitante tinha dificuldade em marcar presença na área adversária, parte da sua essência histórica. Depois de alguma intranquilidade, eles tentaram reagir, mas as linhas defensivas impediram a maioria das tentativas.

Tudo mudou no segundo tempo, quando veio a reação. Ángel Romero entrou como para revolucionar o jogo do Paruguai.

Aos 54 minutos, Mathías Villasanti tirou quatro adversários do caminho e lançou a bola para Ramón Sosa, que mandou um míssil imparável para Sequeira. O espírito paraguaio parecia ter renascido. 

O atacante Julio Enciso voltou a aparecer e tentou novamente logo depois, com um remate que não acertou o alvo. Os costa-riquenhos começavam a sentir o cansaço, a ficar sem energia e a perder a bola.

Nos descontos, Romero quase empatou a partida, mas o guarda-redes Patrick evitou o empate.