Copa América: Equador e Venezuela iniciam a aventura com um duelo de atacantes históricos

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Copa América: Equador e Venezuela iniciam a aventura com um duelo de atacantes históricos

Enner Valencia é a estrela do Equador
Enner Valencia é a estrela do EquadorLa Tri
Com um duelo entre os históricos atacantes Enner Valencia e Salomon Rondon, Equador e Venezuela vão dar início à aventura na Copa América no sábado, guiados pela filosofia "cholista" de um jogo de cada vez.

A partida pode ser a última entre os dois jovens de 34 anos no torneio de seleções mais antigo do mundo. Mas será a primeira do Grupo B, cuja jornada inaugural culminará com o confronto entre México e Jamaica em Houston, no Texas.

Equatorianos e venezuelanos vão defrontar-se no Estádio Levi's, casa do San Francisco 49ers, um dos pesos pesados do futebol americano, com capacidade para 68.500 pessoas.

Os números de Salomon Rondon
Os números de Salomon RondonFlashscore

A dupla de artilheiros parece favorecer Rondon, que marcou nove golis em sete jogos e venceu a recente Liga dos Campeões da CONCACAF com o Pachuca do México. O técnico argentino Fernando Batista destacou o "nível muito alto" do avançado, que bisou na vitória por 3-0 sobre o Columbus Crew na final da competição continental de clubes no início do mês.

"Estou feliz por o termos e por ele ter tido um semestre muito bom e espero que continue assim", disse Bocha numa conferência de imprensa na sexta-feira.

Rondon, que marcou 41 golos em 105 jogos pelo seu país, é um dos grandes nomes de uma equipa venezuelana que pretende deixar uma boa impressão na Copa América, mas que não se esquece que o principal objetivo é qualificar-se para o Campeonato do Mundo pela primeira vez.

O objetivo macro parece estar bem encaminhado - os venezuelanos estão em quarto lugar nas eliminatórias sul-americanas -, mas o objetivo a curto prazo - o torneio em solo norte-americano - continua por definir.

Os venezuelanos não disputaram nenhum jogo particular antes do torneio. A última partida foi um empate sem golos com a Guatemala num particular em março, que consolidou uma série de cinco jogos seguidos sem vitória (derrotas para Colômbia e Itália, empates com Equador, Peru e Guatemala).

"Tivemos quase 15, 16 sessões de trabalho. Era um pouco o que queríamos quando decidimos não fazer os particulares", disse o técnico.

A situação é diferente para os equatorianos: Tiveram um bom desempenho nos jogos anteriores (vitórias sobre Bolívia e Honduras, revés contra a Argentina), mas Valencia teve uma temporada tumultuada.

O capitão (41 gols em 86 jogos) sofreu uma lesão em abril que o afastou por um mês e meio dos jogos do Internacional de Porto Alegre. Ainda assim, ele tem sete gols em 17 jogos pelo Tricolor e seu clube em 2024.

"Nos particulares, fomos de menos a mais, não em termos de resultados, mas em termos de exibições. Estamos com uma boa sensação", disse Valencia, que pode ser alimentado ofensivamente por Kendry Paez, de 17 anos.

Comprado pelo Chelsea, o atual médio do Independiente del Valle é o jogador mais jovem em sua primeira Copa América e confirma que o Equador é um produtor de talentos, com o central Piero Hincapié e o médio Moisés Caicedo entre eles.

Os números de Enner Valencia
Os números de Enner ValenciaFlashscore

As duas equipas, segundo os treinadores, chegam a um torneio que nunca ganharam com a ideia de disputar um jogo de cada vez, em linha com o mantra tornado famoso pelo treinador argentino Diego Simeone no Atlético de Madrid.

"Vamos tentar competir bem em todos os jogos para sermos campeões. Ser campeão da Copa América é muito difícil, mas chegamos aqui com a ambição de ir longe", disse o técnico equatoriano Felix Sanchez, da Espanha, na sexta-feira.

Depois da estreia, o Tricolor voltará a jogar na quarta-feira, quando enfrentará a Jamaica em Las Vegas, Nevada. A Vinotinto, por sua vez, enfrentará o México em Inglewood, Califórnia, no mesmo dia.

Siga o Equador - Venezuela no Flashscore