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Copa América: Lionel Scaloni fala das retiradas Di María, Otamendi e Messi

Lionel Scaloni, selecionador da Argentina
Lionel Scaloni, selecionador da ArgentinaReuters
O caminho da Argentina até a final da Copa América não foi só rosas, disse o técnico Lionel Scaloni, ao elogiar seus jogadores pelo desempenho na vitória contra o Canadá, nas meias-finais.

O Canadá, 48.º classificado no ranking mundial, jogou um futebol enérgico e pareceu transformar a partida numa batalha física, mas a qualidade da Argentina acabou por prevalecer.

Julian Alvarez e Lionel Messi marcaram para garantir o lugar da Argentina na final de um terceiro torneio final consecutivo, após as vitórias no Campeonato do Mundo de 2022 e na Copa América de 2021.

"É incrivelmente difícil chegar a outra final. Sabemos como é difícil chegar lá", disse Scaloni aos jornalistas.

"A fasquia foi colocada muito alta. Toda a gente pensou que ia ser um mar de rosas e não foi nada disso. O Canadá provou isso hoje, sendo um adversário muito difícil", acrescentou.

Esta edição da Copa América será provavelmente a última oportunidade para muitos jogadores aumentarem a sua coleção de prémios com a seleção nacional. Angel di Maria, 36 anos, disse no ano passado que deixaria o futebol internacional após a Copa América, enquanto Messi, 37 anos, e Nicolas Otamendi, 36 anos, estão ambos perto do fim de suas carreiras.

"Vocês sabem o que eu penso do Angel. Não queremos aposentá-lo antes do necessário", disse Scaloni.

"Não queremos ficar melancólicos. Temos de o deixar jogar e depois veremos se o conseguimos convencer a ficar connosco. Mas até agora ele está aqui e também deve poder desfrutar deste momento novamente. Para o Leo (Messi), é semelhante ao Angel. Temos de o deixar seguir o seu caminho e nunca seremos nós a fechar a porta. Ele pode ficar na nossa equipa o tempo que quiser. E se ele quiser retirar-se e ainda ficar um pouco por aqui, isso seria ótimo", assumiu Scaloni.

As melhores seleções

Na final de domingo, a Argentina pode enfrentar o Uruguai, que a derrotou nas eliminatórias para o Mundial em novembro, ou a Colômbia, que está invicta há 27 jogos sob o comando do técnico Nestor Lorenzo.

"Estes dois potenciais adversários são equipas de topo, mas seria imprudente dizer que prefiro um deles", disse Scaloni.

"Um deles já nos venceu. Foi um jogo muito difícil. Ainda não jogámos contra a Colômbia com este técnico, mas sabemos que também pode ser muito difícil", explicou.