"A Colômbia tem que dar o melhor de si para vencer o jogo, não podemos pensar no próximo", disse ele em conferência de imprensa no State Farm Stadium, em Glendale, Arizona, onde enfrentará os Canaleros no sábado.
"Temos de estar preparados, o futebol não tem lógica, nem sempre é a equipa que merece ganhar, a que chuta mais à baliza, a que joga melhor. Mas para ganhar, a priori, é preciso jogar melhor do que o adversário, chutar mais à baliza", acrescentou.
O treinador argentino sublinhou que o adversário, que disputa esta fase pela primeira vez na sua história depois de ter ficado em segundo lugar no Grupo C, eliminando os anfitriões, sabe "como joga", "defende muito bem em blocos baixos e em transições é muito perigoso".
"Temos de esperar pelo jogo, tentando controlá-lo nós próprios, mas sabendo que haverá momentos em que eles vão querer pressionar-nos. Não sei o que o treinador (adversário) está a planear, se vai atacar ou esperar, mas temos de nos adaptar", acrescentou.
Invicta há 26 jogos, a Colômbia é uma das candidatas ao título no torneio de seleções mais antigo do mundo, um rótulo que o técnico e seus jogadores evitam.
Liderados por um extraordinário James Rodríguez, os tricolores ratificaram seu poderio ao liderar o Grupo D, à frente do Brasil de Vinicius Jr.
"Vivemos um jogo de cada vez, não acreditamos em nada. Jogamos com a mesma seriedade, profissionalismo e estilo contra todos os nossos adversários", disse o argentino.
Para o confronto contra os centro-americanos, no entanto, a seleção não poderá contar com o médio-defensivo Jefferson Lerma, peça fundamental do meio-campo, que está suspenso por cartões amarelos. De acordo com Lorenzo, de 58 anos, seu substituto será Kevin Castano ou Mateus Uribe.
"A equipa está mais ou menos encaminhada, mas eles (os jogadores) não sabem, vou dizer-lhes primeiro", acrescentou, evitando dar quaisquer pistas sobre a equipa titular.