"Se as lesões me respeitarem e tudo correr bem, a última coisa que quero com a seleção nacional é ir ao Campeonato do Mundo", disse El Gladiador ao canal digital La Vinotinto TV.
"Seria a melhor despedida que um jogador da seleção nacional pode ter: ir ao Campeonato do Mundo e pronto", acrescentou.
Rondón, de 34 anos, também garantiu que a Copa América nos Estados Unidos-2024, na qual a Venezuela vai estrear-se este sábado, contra o Equador, será a quinta (2011, 2015, 2016, 2019) e última de sua carreira.
"São emoções misturadas porque tenho isso e o que resta das eliminatórias (sul-americanas)", disse emocionado.
Rondón é, juntamente com o médio Tomás Rincón, de 36 anos, o homem mais experiente da Vinotinto, a única equipa sul-americana que nunca disputou um Campeonato do Mundo.
Treinada pelo argentino Fernando Batista, a seleção venezuelana está em quarto lugar nas eliminatórias, posição que lhe garantiria vaga direta para o Mundial co-organizado por Estados Unidos, Canadá e México.
Com passagens por Newcastle, de Inglaterra, Zenit, da Rússia, e River Plate, da Argentina, entre outros clubes, o aguerrido avançado também defendeu o apoio à atual geração da seleção.
"Se daqui a dois ou três anos tiver de estar num segundo papel, obviamente que o faria, mas acompanharia esta nova geração para continuar a crescer, para partilhar todas as experiências, porque o futebol está a mudar e as experiências permanecem", afirmou.
Autor de 41 golos em 105 jogos pelo seu país, desde a sua estreia em fevereiro de 2008, o avançado está em ascensão na Copa América depois de ser um artilheiro (nove golos em sete jogos) e campeão da Liga dos Campeões da CONCACAF com o Pachuca do México.