Copa América: Seleccionador do Chile adverte sobre o relvado do MetLife

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Copa América: Seleccionador do Chile adverte sobre o relvado do MetLife

Gareca, durante o jogo contra o Peru
Gareca, durante o jogo contra o PeruAFP
O seleccionador, o argentino Ricardo Gareca, reclamou esta segunda-feira acerca do estado do relvado do Estádio MetLife, em East Rutherford, onde a Roja enfrenta a Argentina na terça-feira, na segunda jornada do Grupo A da Copa América 2024, disputada nos Estados Unidos.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

"Não é o melhor cenário além da intenção, os rapazes têm problemas. O que me disseram é que o relvado está seco e, logicamente, há desníveis no relvado, como consequência do facto de o relvado ter sido preparado para a Copa", disse Gareca em conferência de imprensa.

"Depois disso, a bola não rola da melhor maneira. Temos de nos adaptar como as outras equipas", acrescentou o Tigre.

O relvado do Estádio MetLife, um moderno recinto multiusos que serve de casa aos Giants e Jets da NFL, é todo sintético. A mudança para a relva natural só foi concluída na sexta-feira passada, segundo confirmou à AFP uma fonte em Nova Jérsia, sob condição de anonimato.

O Chile iniciou a 48.ª edição da Copa América com um empate sem golos contra o Peru numa partida fraca em Arlington, Texas, na sexta-feira, enquanto a Argentina, campeã mundial, começou bem a defesa do título continental com uma vitória por 2-0 sobre o Canadá em Atlanta na quinta-feira.

O técnico argentino disse que a seleção de Lionel Scaloni "tomará a iniciativa" e que o Chile "tentará assumir um papel de liderança".

"É isso que me agrada no Chile, que assume a liderança em campo. Estou a ver a Argentina a ser agressiva como sempre. Isso obriga-nos a estar muito concentrados, atentos defensivamente e também nos obriga a desenvolver o nosso jogo, encontrando um caminho para além das estratégias que podem sempre existir", disse o treinador.

Atento ao 10

No comando da seleção chilena desde o final de janeiro, Gareca descartou a possibilidade de uma marcação pessoal à estrela Lionel Messi, que completou 37 anos na segunda-feira, mas garantiu que é preciso "tomar as precauções necessárias".

"Todos sabemos a importância que ele tem em geral, não fazemos marcações pessoais, mas logicamente temos de o levar para onde ele se move", disse o treinador.

Gareca, de 66 anos, que jogou pela Argentina na década de 1980 sem disputar um Campeonato do Mundo, descreveu o jogo contra a seleção do seu país como "muito especial".

"Não é uma seleção qualquer, para além da importância da própria Argentina, do que representa para mim. É especial, não são confrontos comuns, por isso vivo-o intensamente, claro, mas totalmente concentrado na equipa do Chile", disse.