De 2004 a 2021, os campeões receberam réplicas diferentes da taça da Copa América. O troféu original data de 1917. A peça foi fabricada pela Casa Escasany, da Argentina, sob encomenda do Ministério das Relações Exteriores da Argentina. O objeto era um donativo do país à CONMEBOL.
A base da taça foi importada da França por 3.000 francos suíços. Depois, num trabalho impecável, a joalharia produziu o design do troféu tal como conhecemos.
As placas dos países campeões só foram adicionadas à base da taça em 1979, na edição vencida pelo Paraguai. Com o passar dos anos, esta base foi recebendo novos patamares para acomodar os emblemas dos vencedores. O terceiro patamar, por exemplo, foi adicionado em 1995.
A restauração do troféu após quase 100 anos foi destacada pela CONMEBOL nos seus canais oficiais. O trabalho contou com a participação de Daniel Escasany, descendente dos fundadores da Casa Escasany, e ganhou um minidocumentário.
"Desde que assumi a presidência da CONMEBOL, uma das metas que estabeleci foi a de preservar e valorizar as raízes do futebol sul-americano. Este ano estamos a restaurar este troféu icónico, que pesa mais de 11,85 quilos e tem sido cúmplice de grandes feitos desportivos na nossa região. Estamos convencidos de que esta nova edição da Copa América trará alegria e momentos únicos e emocionantes para os nossos espectadores e continuaremos a escrever a lenda do torneio de seleções mais antigo e emocionante do mundo", destacou Alejandro Domínguez, presidente da CONMEBOL.
A Copa América é o torneio de seleções mais antigo do mundo, sendo disputado desde 1916, quando a Argentina sediou a competição, antes denominada de Campeonato Sul-Americano.
A 48.ª edição da Copa América começa com a atual campeã Argentina a enfrentar o Canadá.