Di María decide e Argentina passa no teste contra o Equador antes da Copa América (1-0)
Recorde as principais incidências da partida
Ángel Di María marcou o golo da vitória para a Albiceleste, que vai tentar defender o título conquistado na Copa América do Brasil nos Estados Unidos.
Sem Lionel Messi na equipa titular, a Argentina assumiu o controlo da bola nos primeiros minutos, mas a posse de bola de pouco serviu, uma vez que o Equador pressionou alto, num período inicial em que a Argentina pareceu desconfortável.
O Equador, por sua vez, parecia móvel nas suas jogadas de contra-ataque, com Moisés Caicedo a fazer um bom trabalho no meio, embora nem sempre em boa companhia, e algumas aparições do jovem Kendry Páez, que junto com Minda e Sarmiento procuravam pressionar o adversário.
Só aos 20 minutos é que os campeões do mundo tiveram a sua primeira oportunidade clara, com um remate de pé esquerdo de Di María que passou ao lado do poste direito, e a partir daí o domínio da Albiceleste começou a ser mais notório.
Diante da velocidade imposta pelo Equador, a equipa de Scaloni precisou de aumentar a dinâmica para começar a chegar com mais frequência à área contrária, enquanto a pressão mudava de lado.
Foi neste contexto que surgiu o golo inaugural, numa ação que combinou velocidade, precisão e surpresa, quando De Paul recebeu a trinta metros da baliza e assistiu Romero, que girou para deixar dois defesas fora de combate e assistiu Di María, que entrou nas costas de todos para marcar com um remate cruzado de pé esquerdo.
O capitão argentino ainda teria mais uma chance de aumentar o marcador com um livre direto que bateu no ferro.
Entra o 10
O estádio agitou-se para saudar a entrada de Messi antes da hora marcada, como o técnico havia previsto. Por outro lado, o espanhol Félix Sánchez fez entrar Enner Valencia, com a ideia de dar mais volume a um ataque equatoriano até então muito ligeiro.
Houve oportunidades para aumentar a vantagem, incluindo um cabeceamento de Lautaro Martinez para as mãos do guarda-redes, outra defesa de Galindez a Enzo Fernandez a partir do centro, após uma assistência de Messi, e, nos descontos, Nicolas González não conseguiu bater o guarda-redes, que defendeu no um para um.
Hernán Galíndez foi o grande destaque de uma equipa sem brilho, que ficou sem resposta depois de ter estado em desvantagem e não conseguiu fazer um único remate à baliza, à exceção de algumas jogadas interessantes na primeira meia hora do jogo.
Os campeões em título entraram a todo o gás, justificaram plenamente a vitória e mereceram um resultado melhor, num teste interessante antes de um torneio em que vão querer voltar a brilhar.