Empate inédito: os motivos para o Brasil não ter vencido na estreia da Copa América
Recorde as incidências da partida
Uma noite de frustração para o Brasil, que dos favoritas ao título da Copa América foi o único que não conseguiu estrear-se com uma vitória. Foi ainda o terceiro empate em cinco jogos de Dorival à frente da seleção brasileira. Decepção também por atuar diante da Costa Rica, uma seleção da CONCACAF que o Brasil costuma vencer.
Um resultado inédito
Pela primeira vez na história, a seleção brasileira empatou uma partida com a Costa Rica. Em 12 jogos, contando com o desta madrugada, o Brasil tinha vencido 10 confrontos, com apenas uma derrota nos Jogos Pan-Americanos de 1960. Os costarriquenhos celebraram o resultado como se fosse um Mundial.
Problemas para superar a defesa
O Brasil encontrou um autocarro costarriquenho e teve dificuldades para superar a linha de cinco na defesa montada pelo técnico argentino Gustavo Alfaro.
Frente a um adversário fechado, alguns pontos chamaram a atenção, como os problemas encontrados na construção por João Gomes, escolhido por Dorival para formar a dupla ao lado de Bruno Guimarães. Outro ponto negativo foi Guilherme Arana, que até teve uma oportunidade de golo, mas acabou por estar apagado.
Além disso, o ataque com Vinicius Junior, Raphinha e Rodrygo teve momentos de altos e baixos, muito em função do jogo tático do adversário, que apertava assim que o Brasil chegava aos últimos metros de terreno.
Vinicius Junior passa em branco
Não foi a estreia dos sonhos para Vinicius Junior. Apesar de ser um dos atletas mais procurados no ataque do Brasil, o jogador continua sem conseguir apresentar-se ao mesmo nível que mostra no Real Madrid. Não levou a melhor no um contra um, o seu ponto forte, e acabou por também não contribuir para a exibição de Arana.
Várias foram as tentativas de Vini Jr. de levar a melhor sobre o adversário, além de aparecer na área para assistir o seu companheiro Rodrygo, mas nada deu certo e o resultado acabou por não sofrer alterações.
Acabou substituído na segunda parte, dando lugar a Endrick, quando o Brasil procurava um jogo mais direto.
Dificuldades na finalização
O Brasil teve 74% da posse de bola e 18 remates na partida, além de uma bola na trave e um golo anulado, mas faltou eficácia aos jogadores da seleção brasileira, que não conseguiram marcar o golo que daria os três pontos e tiveram dificuldades de aproximação à baliza contrária.
Talvez o campo com dimensões menores tenha influenciado neste aspeto, mas o Brasil teve as suas chances para dar um passo importante rumo ao apuramento. Agora, está quase obrigado a vencer os dois jogos.