Mundial-2026: Argentina e Colômbia reeditam final da Copa América, Brasil procura tranquilidade
Antes da oitava jornada de terça-feira, a Argentina lidera confortavelmente a qualifcação da América do Sul com 18 pontos, seguida pelo Uruguai com 14 e a Colômbia com menos um, o Brasil com 10, a Venezuela com nove e em sexto lugar está o Equador, com oito, a última das seis equipas até agora com qualificação direta para o Mundial-2026.
O Paraguai, sétimo classificado, está na zona de repescagem com uma seleção de outra confederação, enquanto Bolívia, Chile e Peru lutam para sair do buraco e tentar uma vaga na acessível repescagem sul-americana.
Vingança
Sem o lesionado Lionel Messi, a Argentina chega a Barranquilla ainda a saborear a vitória por 3-0 sobre o Chile, respaldada pelo título do Mundial e como bicampeã das Américas, triunfo que alcançou há dois meses, nos Estados Unidos, contra a Colômbia, a sua adversária esta terça-feira.
A Albiceleste não quer distrair-se com o calor e a humidade opressivos de Barranquilla e pretende reforçar uma equipa temporariamente sem Messi e definitivamente sem Angel Di Maria.
O futebol oferece vingança, como diz o ditado, e no caso da Colômbia ela vem bem rápido, embora a sua última atuação, um empate 1-1 contra o último classificado, o Peru, não seja o melhor pano de fundo contra a Argentina, que não sentiu a falta dos seus dois principais jogadores contra o Chile.
No entanto, a equipa de Néstor Lorenzo não se deixa intimidar: é a única equipa invicta na qualificaçõ, em terceiro lugar, e uma vitória contra a Albiceleste consolidará o seu lugar no grupo de candidatos à qualificação para o Mundial-2026.
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Começa a era "pós-Suárez"
Com um batalhão de mais de uma dezena de ausências, entre lesões e suspensões, o Uruguai defronta a Venezuela na tentativa de manter o segundo lugar e recuperar estrelas como os suspensos Federico Valverde e Nahitan Nández, que se juntam às ausências de Darwin Núñez, Rodrigo Bentancur, Ronald Araújo, Mathías Olivera e José María Giménez, castigados por incidentes na meia-final com a Colômbia, na última Copa América.
A Celeste de Marcelo Bielsa inicia a fase "pós-Luis Suárez", avançado que na semana passada se retirou da seleção nacional como melhor marcador de sempre, com 69 golos em 143 jogos.
Será um teste difícil para a Celeste em Maturín, contra uma seleção da Vinotinto ferida após a goleada de 4-0 sofrida contra a Bolívia, na altitude de El Alto (4.150 metros acima do nível do mar).
No entanto, as chances da Venezuela de chegar ao Mundial pela primeira vez na sua história continuam intactas, já que o quinto classificado tem nove pontos.
O sistema de classificação ajuda bastante: entre dez seleções, a América do Sul tem seis vagas diretas e uma sétima terá mais uma hipótese na repescagem.
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Melhoria que não empolga
O Brasil respirou aliviado (1-0) contra o Equador na semana passada, depois de três derrotas consecutivas nas eliminatórias, mas não teve uma atuação convincente e está em quarto lugar.
A mudança de geração promovida pelo técnico Dorival Júnior, liderada pelos craques do Real Madrid, Rodrygo e Vinicius Junior, ainda não deu resultados e está a causar ansiedade e irritação na exigente massa adepta brasileira.
A seleção brasileira terá de superar a sólida defesa Guarani, que sofreu apenas três golos em sete jogos e, ao mesmo tempo, tem a vantagem de enfrentar uma equipa com um défice gritante: marcou apenas um golo durante o apuramento.
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Últimas oportunidades
Os últimos classificados não têm muitas chances: O Chile (nono colocado com cinco pontos) está em penúltimo lugar e receberá a Bolívia (penúltima colocada com oito pontos), que também precisa de uma vitória.
Mais cedo, a Bolívia goleou a Venezuela por 4-0 no seu novo reduto em El Alto, e o Chile teve dificuldades contra a líder Argentina, que venceu por 3-0.
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O Peru, que está na parte de baixo da tabela com apenas três pontos, não tem mais opções e terá de subir até Quito (2.850 metros acima do nível do mar), onde o Equador aguarda para tentar manter-se entre os seis candidatos à vaga direta.