O estatuto de Leo Messi (36 anos) é inquestionável. Vários troféus coletivos e prémios individuais enchem a sua sala de troféus. No entanto, até há pouco tempo, era-lhe impossível ter sucesso com a seleção argentina. Um problema que chegou ao fim com a realização de três edições da Copa América - 2016, 2019 e 2021 - em seis anos.
Foi na ocasião mais recente, em 2021, que o antigo jogador do Barcelona conseguiu quebrar a sua maldição com a seleção nacional. Derrotaram o anfitrião Brasil numa final que terminou 1-0 a favor dos argentinos e na qual se permitiram ser excessivamente duros contra a Canarinha.
Depois, em 2022, o jogador do Inter Miami venceu o Campeonato do Mundo no Catar, num torneio em que foram marcados cinco penáltis a favor da Albiceleste. Não quer dizer que tudo tenha sido feito para que se sagrassem campeões, mas é no mínimo surpreendente.
Agora, presumivelmente, o "10", que já disse que vai se retirar na Flórida, enfrenta a sua última Copa América com a Argentina, já que completará 41 anos durante o torneio de 2028. No entanto, a deferência demonstrada por alguns jogadores do futebol, como algumas das Bola de Ouro conquistadas sem fazer mais do que outros concorrentes, leva a pensar que poderia ter uma bala extra antes de 2028.
A dúvida, embora remota, é perfeitamente razoável, já que a devoção a Messi pode dar a volta à cabeça de qualquer um. Na verdade, a CONMEBOL está prestes a ressuscitar um torneio extinto desde o final dos anos 90, a Copa Interamericana, para que La Pulga possa jogar contra equipas da sua confederação, embora pertença a um clube da MLS.
Acima de tudo, o seu estatuto de lenda é inegável, embora seja um facto que sempre teve um apoio impressionante à sua disposição. Disputará a sua sétima Copa América, mas é bem possível que acabe por disputar a oitava.
