Os maiores nomes do Brasil que nunca foram a um Campeonato do Mundo
Na competição deste ano, que vai acontecer nos Estados Unidos, entre 20 de junho a 14 de julho, vários dos jogadores convocados terão a maior oportunidade das suas carreiras, com alguns deles sem terem tido a mesma sorte de estar na lista de um Mundial.
Levando em consideração todas as seleções, convém lembrar que apenas algumas delas estarão no Mundial-2026, que terá a mesma sede, além de México e Canadá.
Se a vaga chegar, ainda será preciso superar a concorrência de companheiros de posição para estar na lista final do treinador e colocar o Mundial no currículo, uma marca para poucos.
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Sendo assim, a Copa América representa muito para quem é convocado. Os que lá estiveram e não foram a um Mundial, enaltecem o reconhecimento pela convocatória.
"Foi um dos momentos mais marcantes da minha carreira. Defender o país é o sonho de qualquer atleta e comigo não era diferente. Depois do Mundial, é o torneio entre seleções mais importante. Foi motivo de muita alegria e satisfação vestir a camisola do Brasil. Ganhámos o torneio em cima o nosso maior rival, com um gosto especial pela forma que se deu", lembra Mancini, antigo lateral e médio, com passagens por Roma, Inter de Milão, AC Milan e Atlético Mineiro.
Jogo histórico
Mancini fez parte da equipa campeã da Copa América de 2004, no Peru, que teve o avançado Adriano Imperador a fazer, nos descontos, o golo do empate contra a Argentina, antes do título ser confirmado nos penáltis.
"Não tenho frustração de não ter ido a um Mundial. Vesti a camisola da seleção no Pré-Olímpico, Eliminatórias e Copa América. Isso preenche qualquer lacuna. As memórias que tenho daquele grupo são ótimas, uma boa convivência com Parreira e Zagallo. O grupo era fechado e tinha uma qualidade técnica acima da média", lembra Mancini.
Jogadores que brilharam na Copa América
Alex
O médio revelado pelo Coritiba esteve na Copa América de 2001, quando a seleção brasileira não levou sua força total e acabou por ser surpreendida pelas Honduras nos quartos de final. Alex tinha hipóteses de estar no Mundial-2022 e era um dos nomes considerados certos na lista final.
Participou nas Eliminatórias, marcando um dos golos da vitória sobre a Argentina, mas não esteve na lista de convocados do técnico Luiz Felipe Scolari. O momento de oscilação na carreira, sem se afirmar no Parma, naquele momento, acabou por pesar na decisão do treinador.
Djalminha
Foi o médio da seleção do Brasil que conquistou a Copa América de 1997, sendo convocado depois de duas boas temporadas pelo Palmeiras. Quando o torneio aconteceu, Djalminha já era jogador do Deportivo da Coruña. O mau momento da equipa pode ter pesado para sua não convocação para o Mundial de 1998, quando atravessava uma boa fase pessoal na carreira. Por um ato de indisciplina, ao dar uma cabeçada ao técnico Javier Irureta, foi punido e também ficou de fora também do Mundial-2002.
Dirceu Lopes
O "Pequeno Príncipe" disputou a Copa América de 1975, sendo este o seu momento mais importante com a camisola da seleção brasileira. Dirceu tinha possibilidades para estar num Mundial, mas acabou por ser preterido. É considerado um dos maiores médios da história do futebol brasileiro e um dos principais nomes do Cruzeiro.
Neto
O ex-médio do Corinthians teve a hipótese de disputar o Mundial-1990, quando vivia um grande momento na carreira ao serviço o Corinthians. Acabou por não ser convocado pelo técnico Sebastião Lazaroni para o Mundial de Itália. Neto continuou a fazer a diferença pelo Timão, sendo premiado com a convocatória para a Copa América de 1991.
Amoroso
Goleador por onde passou, como Guarani, Borussia Dortmund e São Paulo, foi convocado para a Copa América de 1999, conquistando o título continental pelo Brasil. A sua maior hipótese seria de disputar o Mundial-2002, quando vivia uma grande fase no Dortmund, mas não entrou na lista de Felipão.
Fábio
Participou na Copa América de 2004 e, há mais de uma década, é considerado um dos melhores guarda-redes do Brasil. Apesar de, com mais de 40 anos, continuar a atuar ao alto nível e fazendo a diferença debaixo na baliza, principalmente por Cruzeiro e Fluminense, Fábio não teve a hipótese de disputar um Mundial.
Raul Plassmann
Um dos grandes guarda-redes da história do futebol brasileiro que também ficou de fora dos Mundiais, mas teve a hipótese de disputar a Copa América de 1975. Nessa altura, representava o Cruzeiro, clube onde continua a ser uma grande referência.