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Scaloni: "Di María vai embora e não há forma de convencê-lo"

Scaloni ao lado de Di María
Scaloni ao lado de Di MaríaAFP
As declarações de Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, após o final do encontro Argentina-Colômbia (1-0 após prolongamento), correspondente à final da edição 2024 da Copa América, disputada no domingo em Miami Gardens, na Florida.

Recorde as incidências da partida

Sensações: "Não sei se marcamos uma era, mas é uma equipa que não deixa de surpreender. Não fizemos um bom primeiro tempo, melhoramos no segundo e merecemos ganhar. No prolongamento a equipa deu um algo a mais e é gratificante vê-los jogar. Estou eternamente agradecido por eles"

Problemas no exterior do estádio: "Tivemos a sensação de não saber como estavam nossas famílias, alguns não respondiam e não conseguíamos ficar alheios ao que estava a acontecer. É algo muito difícil".

Relação com Messi: "Não gosto de falar só dele, porque no final de contas todos os que estão aqui e os que não estão... Como Paulo Dybala, que é muito especial, e não tê-lo convocado parte-me o coração. Gosto de todos de uma maneira especial. Quando não trago alguns jogadores, é um problema que temos por que somos todos muito próximos. Então, tanto Leo como outros jogadores significam muito para as nossas vidas, eles mudaram a nossa alegria, a nossa cara nesses últimos anos. Daqui a dez anos vamos juntar-nos para comer um churrasco e lembrar esse momento. É isso que fica marcado".

Leia a crónica da partida

Mudanças: "Sabíamos que Lautaro ia marcar se tivesse uma chance, Lo Celso tem o último passe, e Paredes está sempre conosco. Foi um golo merecido, porque Lautaro sofreu por eu tê-lo tirado da equipa mesmo fazendo golo. Certamente não estava feliz comigo, e com razão, mas eu pensava que a equipa tinha que jogar assim. Acabou por ser ele a dar-nos o triunfo e sou eternamente agradecido".

Espanha conquista o Euro: "Parte da minha família é espanhola e estou feliz. Vivo nesse país e estou feliz por essa conquista. Se eles jogarem a Finalíssima, teremos um problema. A família estará dividida, mas será uma partida belíssima, um grande momento para um país que marca uma maneira de jogar diferente. Seria lindo enfrentá-los".

Continuidade: "Até quando eu não sei. Diogo sempre o mesmo. Não é que tem que ter um final. A gente segue... Se ganhamos, bem. Se não ganhamos, está bem também. Nós ganhamos, mas se não ganhássemos iríamos seguir. Em algum momento, vão despedir-nos, mas o bonito deste desporto é levantar-se e construir algo. Vamos aproveitar o presente".

Di María: "O Ángel fez jogos espetaculares connosco, mas o de hoje foi um dos melhores. Além de jogar bem, teve atitude para ir pressionar num momento do jogo em que as pernas não davam e começou a correr como se tivesse 25 anos. E isto dentro da hierarquia que tem, porque tem uma hierarquia superior a muitos jogadores. E há pouco mais a acrescentar. É uma lenda, vai embora e não há forma de convencê-lo. Eu disse-lhe que vamos tentar que, no mínimo, venha connosco uma vez para que se despeça do seu público, porque merece isso. É um filme a forma como terminou a história para ele, creio que nem nos melhores sonhos podia pensar que seria assim e ele merece, sinceramente".

O raio de ação de Di María na final da Copa América
O raio de ação de Di María na final da Copa AméricaAFP/Opta by Stats Perform

Lautaro Martínez, avançado da Argentina

Análise: "Estávamos a passar por momentos difíceis e as entradas de Leandro (Paredes), Giovani (Lo Celso) e a minha permitiram reforçar a equipa".

Vitória: "Ganhar é muito duro, pois, face ao que ganhámos, existe uma maior exigência".

Emiliano Martínez, guarda-redes da Argentina

Análise: "Sabíamos que a Colômbia jogava a final da sua vida e, por isso, estávamos preparados para resistir aos seus ataques. Temos uma defesa muito sólida e jogadores que correm durante todo o jogo".