Scaloni volta atrás e garante que não tem intenção de deixar a Argentina
Scaloni, 46 anos, causou polémica quando disse que estava a pensar em demitir-se depois de a Argentina ter vencido o Brasil por 1-0 num jogo de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026, em novembro.
A imprensa local noticiou em janeiro que o técnico havia concordado em permanecer no cargo pelo menos até o final da Copa América, que acontece de 20 de junho a 14 de julho nos Estados Unidos. Contudo, Scaloni disse aos jornalistas no domingo que pretende continuar no comando da equipa após a competição continental.
"Não estava a ter um bom ano e senti que era altura de parar. Hoje estou aqui com toda a minha energia, o que, para ser honesto, não foi o caso em novembro", disse ele: "Enquanto o presidente da AFA quiser que eu esteja, eu vou estar".
Scaloni também deu uma atualização sobre a forma física de Lionel Messi e a decisão de deixar Paulo Dybala fora da lista de 29 jogadores para os últimos particulares.
"O bom é que Messi tem tido continuidade na sua equipa (Inter Miami), especialmente depois da lesão. Isso é importante, que ele tenha mais minutos. Vemo-lo em grande forma. Amanhã (terça-feira) ele começará a treinar com o grupo", disse.
"Temos um carinho especial por ele (Dybala), mas dizemos sempre que a equipa está em primeiro lugar. Dadas as circunstâncias e o facto de termos problemas em algumas posições, decidimos não o incluir. Sabemos o que ele nos deu. Com toda a dor do mundo, esta é a decisão que tomámos", justificou.
A Argentina enfrenta o Equador em 9 de junho no Soldier Field, em Chicago, e a Guatemala no Commanders Field, em Washington, cinco dias depois, na preparação para a defesa do título da Copa América.
Os argentinos abrem a campanha na Copa contra o Canadá no dia 20 de junho pelo Grupo A, antes de enfrentarem Chile e Peru.