Yan Couto deixa cabelo rosa de lado após pedido da Confederação Brasileira de Futebol
Segundo Yan Couto, poderia passar a imagem de "vacilão" caso mantivesse a a decisão dentro do grupo da Seleção. Não concordou com a orientação da entidade, mas preferiu acatar o pedido.
"Foi um pedido, basicamente. Falaram que o rosa é meio vacilão. Eu não acho, mas vou respeitar. Pediram-me, vou fazer", afirmou.
Esta sexta-feira, a CBF pronunciou-se, negando o fato e esclarecedo que "reafirma o seu compromisso com a liberdade, a pluralidade, o direito à autoexpressão e livre construção da personalidade de cada indivíduo que trabalhe na entidade ou defenda a Seleção Brasileira. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero".
"O compromisso da CBF é com o bom futebol e as melhores práticas de gestão. Cada colaborador ou atleta deve ter autonomia sobre sua própria aparência, credo, orientação sexual, expressão de gênero", comunicou a CBF.
Rosa de lado
Yan pintou o cabelo de rosa para homenagear a irmã e chegou a usar o cabelo desta forma numa das convocatórias para a Seleção feitas pelo ex-treinador Fernando Diniz.
"Estava com o cabelo rosa a temporada toda. Na verdade, foi uma escolha minha, estava dando certo, foi legal. Mas foi uma coisa mais para o Girona, muita gente lá pintou o cabelo, foi meio que moda. Aqui na Seleção, o ciclo encerrou", afirmou o lateral.
O médio Douglas Luiz, em conferência de imprensa, manifestou-se sobre o assunto, buscando ver um ponto positivo na situação.
"É mais uma questão de proteger o Yan. Hoje em dia, tem muito dessas coisas de ficar procurando os mínimos detalhes pra poder colocar a culpa. Eu mesmo falei para o Yan, acho que foi bom para ele para poder entrar em campo mais tranquilo", comentou.
O Brasil estreia-se na Copa América no dia 24 de junho, contra a Costa Rica, antes de enfrentar Paraguai e Colômbia.