Yerson Mosquera sofreu lesão grave no Wolverhampton e preocupa seleção da Colômbia
A defesa da Colômbia tinha encontrado estabilidade. Néstor Lorenzo, o treinador que levou os Cafeteros a uma final da Copa América, após uma ausência de mais de duas décadas na decisão do título continental, optou por utilizar Yerson Mosquera (23 anos), que estava a começar a ganhar um lugar na equipa titular do Wolverhampton, e Jhon Lucumí (26), um defesa central do Bolonha, que está a jogar na Liga dos Campeões deste ano.
O jogo contra a Argentina, apesar de ter revelado algumas imprecisões, nomeadamente na forma como lidou com a pressão sufocante de Julián Álvarez e companhia, foi sólido do ponto de vista defensivo.
Mosquera marcou o golo da vitória e regressou a Inglaterra. No entanto, sofreu uma rotura do ligamento cruzado anterior que o vai afastar do resto da época. Uma perda difícil para o Wolves e para a seleção colombiana, que terá de procurar alternativas para o substituir.
O primeiro nome na lista de candidatos para substituir Mosquera é Carlos Cuesta (25). O jogador do Genk é um dos mais regulares do Lorenzo. Com um bom controlo de bola e força física, o ex-jogador do Atlético Nacional tem sido um bom complemento para a defesa, ao lado de Lucumi, a referência da linha defensiva dos Cafeteros na era do antigo treinador adjunto de José Néstor Pékerman.
O regresso da velha guarda?
A outra alternativa que a comissão técnica colombiana pode considerar é o regresso de dois jogadores experientes ao tricolor. Dávinson Sánchez (28) e Yerry Mina (30) surgem como opções que se integrariam facilmente ao sistema de Lorenzo. Sánchez destacou-se na Copa América. Foi um dos jogadores mais constantes da Colômbia no torneio e, graças ao seu histórico com o tricolor, é um dos capitães do balneário.
Mina, por outro lado, é excelente no jogo aéreo e é um atleta físico que, por outro lado, não é tão rápido nas transições entre ataque e defesa. Nos últimos anos, tem sido afetado por lesões e não conseguiu impor-se numa equipa europeia de topo.
Mina e Sánchez foram os laterais de José Néstor Pékerman no Campeonato do Mundo Rússia-2018. Sánchez jogou no Tottenham, em Inglaterra, e Mina, o melhor marcador da Colômbia no Campeonato do Mundo desse ano, assinou pelo Barcelona. Não teve os minutos esperados na Catalunha e saiu para o Everton.