Abel iria cumprir a pena nos dois próximos jogos do Palmeiras do Brasileirão contra Atlético-MG, no próximo sábado, em casa, e diante do Red Bull Bragantino, como visitante, no dia 5 de outubro. Mas o efeito suspensivo o permitirá estar mais perto dos jogadores em duelos da reta final do Brasileirão.
O técnico palmeirense foi expulso pelo árbitro Anderson Daronco pelos gestos obscenos após não concordar com uma decisão que fez o VAR entrar em ação. Abel foi denunciado no artigo 258 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por ter assumido "conduta contrária à disciplina ou à ética esportiva, como desrespeitar os membros de arbitragem".
A punição poderia ter sido ainda pior, uma vez que a pena máxima era de seis jogos, com uma partida sendo o mínimo estipulado.
Abel chegou a justificar-se, garantindo que o gesto não era para o árbitro e sim para a decisão tomada que lhe deixou revoltado. "Há uma falta do meu lado direito. A arbitragem parou muito o jogo sobretudo na segunda parte. Quando acontece a falta, eu viro-me na direção da minha equipa técnica e faço o gesto, de que o árbitro não teve coragem", declarou ao "Canal do André Hernan".
"Falo com a minha equipa técnica através da minha voz e gesto corporal. Eu disse que ele não tem coragem. Não vou negar o gesto mas, em momento algum, tive intenção de ofender alguém. Era preciso coragem para apitar. Já pedi desculpa aos jogadores e vou fazer à minha mãe, às minhas filhas e minha esposa. Não ofendi ninguém, em momento nenhum", completou.
Uma vez que o Palmeiras já está fora da Taça do Brasil, a punição, caso aconteça, será cumprida durante o Brasileirão, torneio em que o Verdão é o vice-líder, com três pontos de desvantagem para o Botafogo. A data de julgamento do processo, na última instância nacional, ainda será marcada.