Em Alghero, a equipa comandada por Mário Narciso adiantou-se no marcador logo aos três minutos, por intermédio de Bê Martins, abrindo caminho para André Lourenço (seis) dilatar a vantagem, com Jordan Santos (nove) a colocar uma diferença de três golos no placard ainda dentro do primeiro período.
O segundo período acabou por não ter golos e foi no terceiro que os lusos voltariam a marcar, novamente por Bê Martins (25) e Rúben Brilhante (29). Zurlo foi o autor do golo dos transalpinos, aos 35.
Reveja aqui as principais incidências da partida
Após o esclarecedor triunfo, Mário Narciso considerou que Portugal ”teve a virtude de defender impecavelmente e de uma forma extraordinária”, pelo que foi “o segredo desta grande vitória”.
“O início acabou por ser preponderante, claro. Quando uma equipa tem que andar atrás do resultado, é mais difícil. No futebol de praia, a bola está sempre perto das duas balizas, mas, se por acaso entrássemos a perder, é claro que seria mais complicado termos que andar a correr atrás. Felizmente, em quase todos os jogos, acabámos por marcar primeiro e a partir daí pudemos colocar em prática o nosso jogo à vontade”, analisou.
O técnico defendeu que o “percurso” de Portugal foi “impecável, com poucas falhas, muito bem no aspeto ofensivo e quase perfeito no aspeto defensivo”.
“Fizeram sempre o que estava previsto, tiveram essa grande virtude, porque, por vezes, queremos adotar uma determinada estratégia, mas depois os jogadores não conseguem implementá-la. Não foi isso que aconteceu. Em todos os jogos, eles estiveram impecáveis ao nível da parte defensiva e isso ajuda, porque sabemos que a nossa equipa, com os valores individuais que tem, acaba sempre por fazer golos às equipas adversárias. Foi uma campanha muito boa nestes seis jogos", concluiu.
Já a equipa feminina das quinas, que tinha afastado a Espanha por 4-3 nas meias, hoje não teve hipóteses de lutar pelo título, já que no final do segundo período perdia por 5-0 com a Polónia.
Um bis de Sudyk (01 e 03 minutos) e um golo de Szpera (10) deixaram as polacas muito confortáveis na final e ainda mais ficaram com os dois golos de Matusiak (15 e 19).
O tento de honra das lusas foi anotado por Daniela Pereira (34), fixando o resultado em 5-1.