Num jogo de sentido único, a equipa das quinas adiantou-se no marcador logo aos dois minutos do primeiro período, através de Jordan Santos, que repetiu a dose aos 10 minutos da mesma etapa e aos nove do terceiro.
Miguel Pintado não quis ficar atrás e também apontou um hat-trick, aos 11 minutos do primeiro período, e aos sete e 11 do terceiro, tal como conseguiu o suíço Knoplfi (aos 10 minutos do primeiro período, sete do segundo e sete do terceiro).
Pedro Mano, Rodrigo Pinhal, Rui Coimbra, Léo Martins, Rúben Brilhante marcaram os restantes golos da seleção lusa, com o helvético Hodel também a integrar a lista de marcadores.
"Jogámos como nos outros jogos, há dias em que a bola bate na areia e sai para fora, outros em que bate e entra. Hoje era o dia em que quase todos os remates que fizemos foram golo. Foi uma boa vitória, contra uma seleção que é sempre difícil, embora não tenha tido um dos melhores jogadores do mundo, o Ott, mas é uma boa vitória, que nunca tínhamos ganhado à Suíça por números destes", destacou o selecionador nacional, Mário Narciso.
Por seu turno, Jordan Santos, que já marcou nove golos na prova, apontou para o bom momento coletivo da seleção lusa, considerando que Portugal está no bom caminho para alcançar os seus objetivos.
"Sinto-me bem, o importante não são os meus golos, acaba por ser a performance da equipa. Estamos no nosso melhor momento outra vez, com os meus colegas bem, com toda a equipa bem, acaba por ser fácil. Acho que estamos no bom caminho, acho que amanhã (sábado) temos mais um osso duro de roer e é para isso que trabalhamos", assinalou o canhão da Nazaré.
Depois de conseguir o pleno de triunfos na primeira fase (Grupo C) em Alghero, em Itália, e de ultrapassar a Suíça, Portugal vai enfrentar no sábado a Bielorrússia, nas 'meias' da prova.
"Vamos jogar contra uma equipa que tem uma vantagem (Estónia não compareceu ao jogo dos quartos de final). Eles hoje tiveram este dia para recarregar baterias, descansaram, o que é muito bom. Fizeram três jogos e descansaram um dia, todas as equipas deveriam ter isso. Mas nós temos de jogar, mesmo tendo os jogos seguidos, agora há uma coisa que é verdade e sem querer arranjar qualquer tipo de desculpa, os nossos jogadores vão estar mais fatigados que os jogadores da Bielorrússia, um facto que está à vista de todos. De qualquer forma, a vontade e o crer dos nossos jogadores vai conseguir superar isso", considerou Mário Narciso.
Uma confiança partilhada por Jordan Santos, que realçou os vários embates dos portugueses frente aos bielorrussos nas últimas competições.
"Parece que a Bielorrússia nos tem perseguido nas decisões e vamos tentar desta vez sair felizes. No Mundial, acabámos por ser eliminados da maneira que fomos, por um milésimo de segundo. Mas agora a história é outra, o estado anímico está forte, estamos alerta e acredito que vamos fazer um grande jogo e vamos estar presentes na final, que é o que todos queremos e também merecemos", rematou.
Espanha e Itália vão disputar o outro lugar na final de domingo.