O avançado de 32 anos marcou o golo aos 72 minutos e foi substituído pelo treinador aos 84'.
"Ganhar qualquer troféu é muito bom. Conseguimos fazê-lo e ainda por cima no nosso estádio, onde o ambiente era excelente. Fiquei satisfeito por ter contribuído para o triunfo com um golo e gostei do jogo e dos festejos, mesmo que tenham sido curtos para mim. Tive de fazer uma viagem de 23 horas para a Eslováquia na manhã seguinte", disse Róbert Mak, esta segunda-feira, aos jornalistas.
"Mas temos a taça e espero que também possamos ganhar o título da liga. Sinto-me muito bem na Austrália, o ambiente na equipa é bom e a vida no país não é má. Só que viajar para a Eslováquia é difícil, mas já me habituei. Eu mesmo escolhi esta opção, mas gosto de vir para cá e sempre foi uma honra representar o país", acrescentou Mak, que conquistou o seu sétimo troféu de clubes.
O jogador está bem preparado para os próximos jogos das eliminatórias para o Campeonato Europeu de 2024, contra Portugal e Luxemburgo. O objetivo dos eslovacos é ficarem mais perto da qualificação para a competição que terá lugar na Alemanha, no próximo ano.
"Sabemos para o que estamos a jogar. Temos dois jogos difíceis pela frente e precisamos de conquistar pelo menos três pontos. Especialmente o Luxemburgo, que pode garantir a nossa qualificação para o Campeonato da Europa, mas vai ser difícil. Temos de lutar por eles em campo, como sempre", afirmou o avançado.
Mak não jogou no jogo em casa contra os Portugal, por isso viu a partida de uma perspetiva diferente.
"Todos querem estar em campo e fiquei um pouco desiludido por não ter jogado. Mas posso dizer que fizemos um jogo muito bom, que teria sido mais adequado para um empate. Agora o que interessa é outra coisa. Os portugueses jogam em casa e vão estar mais confiantes, temos de nos preparar ainda melhor do que da última vez, apesar de podermos jogar contra adversários mais fortes", afirmou o experiente futebolista eslovaco.
O treinador Francesco Calzona anunciou que está a contar com ele para o lugar de "número nove" e Mak não terá problemas com isso.
"Já joguei como ponta de lança várias vezes na minha carreira. Joguei nessa posição no Zenit de São Petersburgo, no PAOK de Salónica e até na seleção nacional, se não me falha a memória, foi no jogo contra a Espanha em Oviedo. Cabe ao treinador decidir onde me vai colocar, mas digo que não sou estranho a esta posição. No entanto, não é importante onde vou jogar, mas sim o desempenho de toda a equipa", concluiu.