Andreas Christensen contra o aumento do número de jogos: "Acho que já são demasiados"
Em Espanha, a Supertaça foi colocada na Arábia Saudita. Tornou-se um mini-torneio com meias-finais e Andreas Christensen não percebe porquê: "É uma longa viagem, isso é certo. Também fiquei um pouco surpreendido com isso. Acho que já são demasiados jogos. E a minha sensação é que ainda há mais para vir".
O central de 27 anos salienta que haverá mais jogos na Liga dos Campeões, onde as equipas passarão de seis para oito jogos na fase de grupos a partir do próximo ano, num novo formato. Além disso, haverá um Campeonato do Mundo de Clubes em 2025, com a participação de 32 equipas.
"Sinto que é difícil de jogo para jogo. Não se tem muito tempo para recuperar. Sei que há muitos jogadores que sentem o mesmo que eu, que sentem o pior no segundo ou terceiro dia. Os jogos são muitas vezes colocados no terceiro dia, onde é difícil. Só no quarto dia é que sinto que estou a chegar lá", explicou
Christense é um bom exemplo do dilema em que os jogadores se encontram, porque não querem perder o seu lugar na equipa do clube. Ele próprio jogou com lesões no Barcelona no início desta época.
"Tive de jogar com algumas lesões ligeiras no início, porque tínhamos muitas lesões. Só agora é que estou finalmente a jogar a todo o gás", diz Andreas Christensen.
No período que antecedeu a temporada,sofreu uma recaída de uma lesão sofrida na partida contra a Finlândia, na primavera.
"Mesmo com dores, o Barcelona decidiu utilizar-me. Fiquei feliz com isso, mas também foi difícil. Não joguei 90 minutos em quatro dos primeiros cinco jogos porque não estava fisicamente preparado para isso.
No sábado, Andreas Christensen e a Dinamarca estarão em ação no jogo de qualificação para o Campeonato da Europa, em casa, contra o Cazaquistão, antes de visitarem São Marino, três dias depois.