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Andreas Rettig, diretor-geral da Alemanha: "Apostámos tudo na cartada Nagelsmann"

Andreas Rettig satisfeito pela continuidade de Nagelsmann
Andreas Rettig satisfeito pela continuidade de NagelsmannProfimedia
Tudo ou nada por Julian Nagelsmann. O diretor-geral da Federação Alemã de Futebol (DFB), Andreas Rettig, comentou o assédio do Bayern Munique em Nagelsmann.

Rettig admitiu que teria sido "muito difícil para a Federação Alemã se o Julian tivesse recusado. Ele era a nossa solução. Depois teríamos de lidar com o plano B. Mas apostámos tudo na cartada Nagelsmann", disse Rettig ao Augsburger Allgemeine.

A DFB não queria "deixar a mais pequena dúvida no espírito de Julian", continuou.

"A nossa determinação foi importante e certamente uma razão para a renovação. Valorizamos as suas qualidades, a sua identificação. E ele apercebeu-se disso".

Não é a situação para um segundo "conto de fadas de verão"

Rettig entende os motivos pelos quais não existe, para já, uma grande euforia na Alemanha, a quatro semanas do início do Europeu.

"As comparações com o conto de fadas do verão estão sempre a ser feitas, mas isso não ajuda. Estamos numa situação completamente diferente. Temos duas guerras que pesam sobre todos e a pandemia só há pouco terminou. As pessoas estão a debater-se com as taxas de inflação, com os seus empregos, com os seus próprios problemas", afirmou.

No entanto, o diretor da DFB reconhece a importância de uma boa prestação no Europeu, de forma a criar "emoções positivas" para os alemães.

Para Rettig, o desporto na Alemanha, e não exclusivamente o futebol, não tem "o estatuto quer merece e que seria bom para o público em geral", destacando a capacidade de integração do desporto nas sociedades.

"O desporto deve ter um estatuto mais elevado no nosso país", exigiu.