Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Anfitriãs do Reino Unido e da Irlanda vão ter de jogar qualificação para o Euro-2028

AFP
Gareth Bale e Aleksander Ceferin, presidente da UEFA
Gareth Bale e Aleksander Ceferin, presidente da UEFAAFP
A Inglaterra, a Escócia, o País de Gales, a Irlanda do Norte e a República da Irlanda vão ter de participar na fase de qualificação para o Euro-2028, apesar de terem sido nomeados anfitriões da competição, afirmou esta terça-feira o presidente da Federação Inglesa de Futebol (FA).

A UEFA atribuiu o torneio à candidatura das cinco nações, depois de esta não ter tido oposição, com a Itália e a Turquia a concordarem em co-organizar o Campeonato da Europa de 2032.

No entanto, nem todos os anfitriões terão passagem garantida para o torneio de 24 equipas, de acordo com o diretor executivo da FA, Mark Bullingham.

A UEFA planeia reservar apenas duas vagas para os dois países anfitriões com melhor desempenho que não se qualifiquem.

A Inglaterra só não se qualificou uma vez para o Euro desde 1984, quando era um torneio de 16 equipas, em 2008.

No entanto, os outros quatro países anfitriões têm tido uma tarefa muito mais difícil para se qualificarem para os grandes torneios.

A Irlanda do Norte só participou num Campeonato da Europa na sua história.

As duas únicas presenças do País de Gales na competição ocorreram desde que esta foi alargada para um torneio de 24 equipas.

A qualificação da Escócia para o Euro-2020 foi a primeira para um grande torneio desde 1998, enquanto a República da Irlanda ocupa atualmente o 55.º lugar no ranking mundial.

"Do nosso ponto de vista, é ótimo participar na qualificação e queremos que todas (as cinco nações) estejam presentes", disse Bullingham à Sky Sports.

"É melhor jogar num torneio onde é importante e onde temos jogos competitivos. Estamos ansiosos por isso. Sempre fez parte das nossas discussões com os outros países e com a UEFA que iríamos participar na qualificação. Pensamos que, com o novo formato do futebol europeu, é a coisa certa a fazer", acrescentou.

"Boa parceria"

A Inglaterra irá fornecer seis dos 10 estádios: Wembley e o Estádio do Tottenham Hotspur, em Londres, o Estádio Etihad do Manchester City, o St James' Park do Newcastle, o Villa Park em Birmingham e o novo estádio do Everton, em Liverpool.

Belfast, Cardiff, Dublin e Glasgow serão as outras cidades anfitriãs.

"É uma parceria muito boa. Sabemos que vamos ter cinco jogos na Irlanda do Norte, seis no País de Gales, na Escócia e na Irlanda", acrescentou Bullingham.

"É brilhante que esses países recebam uma parte significativa dos jogos, especialmente se acabarem por ter alguns dos seus próprios jogos em casa - isso vai entusiasmar muito os países", disse.

O diretor executivo da Associação de Futebol do País de Gales, Noel Mooney, confirmou que Cardiff estava a concorrer para acolher o jogo inaugural.

"Cardiff seria perfeita para o jogo de abertura", afirmou Mooney.

Espera-se que a capital galesa, Glasgow, Dublin e Wembley recebam os jogos dos quartos de final.

No entanto, subsistem dúvidas quanto ao local proposto para o jogo em Belfast, no Casement Park.

Os planos para transformar o local abandonado num recinto com capacidade para 34.000 espectadores têm estado envoltos em polémica e sofrido sucessivos atrasos.

Wembley também deverá acolher as meias-finais e a final, tal como aconteceu no Euro-2020.

A final de há dois anos ficou marcada por cenas de violência, quando os adeptos invadiram os portões de acesso ao estádio. Mas Bullingham disse que a UEFA não hesitou em regressar à casa do futebol inglês para uma ocasião de espetáculo.

"Eles sabem que gastámos muito dinheiro para melhorar o estádio. Eles estão muito confiantes de que podemos realizar um Euros brilhante e é isso que vamos fazer", acrescentou Bullingham.