Recorde as incidências da partida

Portugal manteve o mesmo onze que venceu a Eslovénia, nas grandes penalidades, enquanro Didier Deschamps, sem poder contar com Rabiot, suspenso, apostou em Camavinga, preterindo ainda Thuram no ataque para apostar na velocidade de Kolo Muani.

A Seleção Nacional tentou tomar conta do jogo desde o primeiro minuto, com posse de bola, beneficiando do primeiro remate aos 16 minutos, quando Bruno Fernandes disparou e ganhou canto. Respondeu a França, aos 21 minutos, com Theo Hernández a rematar à entrada da área para defesa de Diogo Costa, que no minuto seguinte desviou o cruzamento de Mbappé, com João Palhinha a completar o alívio.

Num jogo equilibrado, raramente com espaços, Portugal voltou a beneficiar de situação prometedora aos 42 minutos, quando Vitinha foi derrubado à entrada da área por Kolo Muani. No livre, porém, Bruno Fernandes atirou por cima.

A segunda parte começou com mais ritmo e, depois de uma tentativa de Mbappé, defendida por Diogo Costa, aos 51', aos 53 minutos a França criou perigo mas Marcus Thuram chegou tarde para o desvio após cruzamento perigoso.

Dupla ocasião

Aos 61 minutos foi Portugal a ficar pertíssimo do golo, com Bruno Fernandes a rematar cruzado para grande defesa de Maignan e, na recarga, João Cancelo a disparar por cima.

Maignan cresceu

Dois minutos depois, novamente Maignan a fazer a mancha perante Vitinha, desmarcado por Rafael Leão, e depois Cristiano Ronaldo, de calcanhar, a ver novamente o guarda-redes francês desviar para canto. 

Respondeu a França, aos 66 minutos, com Kolo Muani, em contra-ataque, a disparar para corte crucial de Rúben Dias, a desviar a bola da baliza de Diogo Costa. Logo depois Deschamps lançou Dembélé no lugar de Griezmann, antes de Camavinga, aos 70 minutos, atirar cruzado e a rasar o poste da baliza portuguesa.

Aos 74' foi Dembélé a disparar cruzado e ao lado, antes de Roberto Martínez mexer, em dose dupla, lançando Nélson Semedo e Francisco Conceição nos lugares de João Cancelo e Bruno Fernandes (75').

A quatro minutos do final do tempo regulamentar, Saliba derrubou Francisco Conceição à entrada na área mas, na conversão do livre, Cristiano Ronaldo atirou contra a barreira.

Logo depois, Deschamps operou a segunda alteração, tirando Kolo Muani para lançar Marcus Thuram. Em cima dos 90 minutos Saliba cortou um remate de Bernardo Silva, antes de Pepe, já dentro da compensação, cortar um lance em velocidade perante Marcus Thuram.

Amarelado, Palhinha saiu logo depois, dando o lugar a Rúben Neves, no segundo dos três minutos de descontos, antes do prolongamento.

O prolongamento arrancou com Fofana no lugar de Camavinga, no meio-campo francês, e com Francisco Conceição a servir Cristiano Ronaldo, aos 93 minutos, com o capitão a rematar muito por cima da baliza de Maignan.

Aos 102' foi Rafael Leão, a rematar contra um adversário e depois a falhar a bola, para a recarga, em zona privilegiada.

Para a segunda parte do prolongamento Deschamps abdicou de Mbappé e lançou Barcola, enquanto Roberto Martínez tirou Rafael Leão e apostou em João Félix. Foi precisamente do avançado do Atlético Madrid a primeira ocasião, de cabeça, ao segundo poste, servido por Francisco Conceição, mas às malhas laterais (107 minutos), antes de Dembélé, aos 112', atirar muito por cima, e Barcola, aos 114', disparar muito desviado.

O prolongamento não terminou sem Vitinha dar o lugar a Matheus Nunes, (119') antes de uma grande ocasião para Nuno Mendes, aos 120 minutos.

Esperança bateu no ferro

Nos penáltis Dembélé foi o primeiro a marcar e converteu, antes de Cristiano Ronaldo também bater Maignan. Seguiu-se Fofana, a apostar no meio da baliza para o 2-1, seguido de Bernardo Silva, a fazer o 2-2. Koundé foi chamado à responsabilidade e não tremeu, ao contrário de João Félix, que atirou ao poste. Barcola fez depois o 4-2, antes de Nuno Mendes não desperdiçar, fazendo o 4-3. Avançou então Theo Hernández, fazendo o penálti que colocou a França nas meias-finais do Euro-2024.

Homem do jogo Flashscore: Pepe (Portugal)