As reações dos jogadores de Portugal após a derrota com a Croácia (1-2)

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As reações dos jogadores de Portugal após a derrota com a Croácia (1-2)

Diogo Jota marcou o golo de Portugal
Diogo Jota marcou o golo de PortugalFPF
Vitinha, Nélson Semedo, Diogo Jota e Rúben Dias falaram aos jornalistas após a derrota com a Croácia (1-2), no jogo de qualificação para o Campeonato da Europa.

Vitinha (jogador de Portugal): 

“São estes jogos que queremos para nos preparar da melhor forma para o Europeu. Vimos que a dificuldade é outra. Tivemos o penálti logo ao início que deu outro ânimo à Croácia. O jogo podia ter sido diferente. Nós com bola atentar criar oportunidades, faltou mais controlo E na nossa melhor fase, quando empatámos, estamos por cima, e na primeira vez que eles vão lá sofremos golo, foi uma machada muito forte. Ainda tentámos o empate, mas infelizmente não foi possível. São estes jogos que queremos, que puxam por nós.”

2O lance do penálti é sempre de difícil análise. Eu senti que foi o contrário, não o vi, mas não estiquei a perna, ele aproveitou-se e sacou bem o penálti. O árbitro podia ter visto isso. Sinto que faz um pouco de diferença na forma como entrámos. Não era penálti para mim, vale o que vale. Apitou, é a vida.”

“Temos de ver o que fizemos de errado, corrigir e mostrar já no próximo jogo, para entrar da melhor forma”.

Nélson Semedo (jogador de Portugal):

“Obviamente que não sofrer golos é melhor, significa que não perdemos e nos marcamos sempre ou quase sempre. Agora este é um jogo de preparação, queremos trabalhar em cima de vitórias, nem sempre é possível e hoje foi um desses dias contra uma Croácia muito boa. É corrigir os erros, melhorar ainda mais os aspetos bons e tentar controlar melhor o jogo”.

Reveja as principais incidências da partida

“Temos essa mentalidade. Quando as coisas não correm bem as pessoas dão muito mais valor. Fizemos qualificação perfeita, se calhar daqui a uns anos vão começar a dar mais valor a isso. Perdemos hoje, mas há que acreditar na vitória e na derrota, porque fizemos um bom jogo, criámos oportunidades”.

Diogo Jota (jogador de Portugal):

“Foi um jogo bem dividido, a Croácia tem muita qualidade. Arriscámos na pressão alta e quando eles saíram é sempre perigos. Marcaram de penálti, na segunda parte acreditámos mais, empatámos e eles marcaram depois. Tentámos empatar outra vez, mas não deu. O resultado não é crucial, a perder que seja agora, ficou aqui um bom teste contra uma grande equipa. Temos mais um jogo é preparar bem para chegar ao Europeu da melhor maneira.”

“Acho que o jogo com a Finlândia sofremos de maneria diferente. Hoje foi um penálti e uma segunda bola ofensiva. São situações que temos de trabalhar e tentar fazer melhor contra a Irlanda. No Euro se tivemos a baliza a zero vamos conseguiria vencer os jogos.”

“Estou aqui para dar o meu melhor. Falhei o Mundial, tenho muita alegria de aqui estar e quando foi lá para dentro podem contar com 100%. Vamos jogo a jogo, queremos passar o grupo e depois é um mata-mata”.

Leia a crónica da partida

Rúben Dias (jogador de Portugal):

“Não gera preocupação nenhuma. Queríamos muito o desafio precisamente por isso. Foi provavelmente a melhor seleção que já defrontámos nesta nova era e são nestes jogos que aprendemos mais como é que é que a equipa vai lidar em momentos de stress.

Foi uma grande aprendizagem, o resultado podia ter sido diferente. O penálti foi algo controverso, mas, mesmo assim, criaram ocasiões que não queríamos que tivessem. Na segunda parte, houve um grande domínio da nossa parte e eles acabam por marcar o golo numa altura em que estamos a dominar por completo.

São detalhes e o próprio histórico da Croácia mostra que grande parte do que eles conseguem fazer é por serem clínicos nos momentos mais importantes. Para nós, foi um dia muito importante. Ninguém aqui gosta de perder e não estamos felizes com o resultado.

(Bom para descer à terra?) Como eu sou, e como acho que todos devemos ser, diria que sim. Foi bom para descer à terra e para saber que, por mais talento que tenhamos, por mais individualidades, é preciso a coletividade funcionar e entender cada momento do jogo melhor. Temos muito a crescer, mas a coisa boa é que com a qualidade e inteligência dos jogadores que temos podemos crescer tão rápido quanto consigamos entender o que está a faltar.

Hoje, foi encontrar um contexto competitivo top e que podemos apanhar na fase de grupos e mais à frente. É um jogo muito importante para olharmos com muita atenção e até aquilo que pode ser o ego de cada um de nós. Baixar à terra e saber que, se estivermos todos no nosso melhor, conseguimos fazer o que toda a gente sabe, mas, se não estivermos, somos como qualquer outra seleção e podemos cair fora.

A mensagem para os adeptos é que continuem desconfiados. Quantos mais desconfiados estiverem, mais nós estamos também e mais alerta ficaremos para os momentos decisivos. Quanto mais confiantes formos para qualquer jogo, mais perto vamos estar de não estar no nosso melhor. É preciso ter a confiança no sítio certo e essa desconfiança sempre presente durante a competição, se realmente queremos fazer algo especial”.