Dani Carvajal esteve afastado da vitória por 2-1 sobre a França nas meias-finais do torneio, mas voltará a ser titular contra a Inglaterra na luta pelo título. A sua presença no flanco direito está assegurada porque é um jogador vital para Luis de la Fuente e, além disso, é um dos homens fortes da seleção nacional. Depois de ter conquistado a Liga dos Campeões no passado mês de junho, vai procurar a glória com a Roja este domingo.
"Sim, sem dúvida. Digo-lhe todos os dias: 'Deixa Manchester, não há sol, e vem para Madrid, precisamos de ti'. Também lhe digo que ele é daqui, não sei o quê, mas ele diz-me que tem contrato e dá-me a volta. Seria um jogador perfeito", respondeu à pergunta sobre se contrataria Rodri Hernández. Para além de expressar o seu desejo de ter o seu companheiro de equipa na seleção, garantiu que até procura tentá-lo a dar esse passo.
"Tentamos dizer-lhe que não tem importância, mas cada jogador lida com isso de uma forma diferente. Depois há o meu cunhado Joselu, que vem da Galiza e não quer saber. Diz que costumava matar galinhas com a mãe e que não se importa. Vê-se um pouco dos dois tipos de gestão das situações", comentou Carvajal sobre as críticas a Morata, a quem elogiou pelo trabalho que faz, sobretudo sem bola, para que Nico, Olmo e Lamine possam brilhar.
O defesa também reconheceu que as regras eram "mais rígidas" sob Luis Enrique e elogiou o que Yamal está a fazer neste Europeu.
"Quando tinha 16 anos, ganhei uma Liga dos Campeões com a equipa de juniores e pensei que era o rei do mundo, e este miúdo está a fazer a diferença. É impressionante. Acho que ele não tem consciência disso e concentra-se em jogar, como se estivesse com os amigos no bairro, e essa autoconfiança está a dar-nos muitas coisas. Temos de o mimar e cuidar dele", disse.