Marc Cucurella não era um daqueles jogadores cuja presença no Europeu estava garantida, porque havia vários candidatos para se juntar a Alejandro Grimaldo nessa posição: de Pedro Porro (Tottenham Hotspur) a Miguel Gutiérrez (Girona). Estes dois últimos fizeram uma época muito boa em termos de números, muito superiores aos do defesa com passado no Getafe (um golo e duas assistências).
A nível individual, o catalão, que já trabalhou com Luis de la Fuente, a quem definiu como "uma grande pessoa" e "um grande treinador", cujo cargo ocupa "por mérito próprio", disse o seguinte: "Estar aqui é sempre um prazer. Desde o primeiro dia que me fizeram sentir em casa. Estou muito feliz e espero poder dar o meu contributo. Pessoalmente, penso que estou num bom momento, melhor do que nunca".
"A Espanha é sempre uma das favoritas devido ao seu nível e à qualidade dos jogadores. Vamos tentar fazer o nosso melhor e dar o nosso melhor", explicou. O treinador destacou ainda equipas como a França, a Inglaterra e os Países Baixos, candidatas ao título, e referiu-se mesmo ao próprio grupo espanhol, que inclui "grandes equipas" (Itália, Croácia e Albânia): "Podemos enfrentar qualquer um e conquistar grandes coisas", disse.
Cucurella sabe que um dos seus pontos fortes é a capacidade de se adaptar a diferentes posições, um aspeto sobre o qual foi questionado: "Quanto mais posições você puder jogar, melhor. Quanto mais posições puder jogar, melhor. É um torneio curto, com muitos jogos num curto espaço de tempo, e há também a questão das suspensões. Tudo o que signifique poder ajudar a equipa e ter mais polivalência é importante para o treinador, porque assim tem mais por onde escolher".
