Diogo Jota recebeu mensagem de Klopp depois do jogo: "Não lhe escapa nada"
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Sensações após o primeiro jogo: "Sim, noto um apoio incrível e tenho de salientar isso. Desde o momento em que entrámos em campo, e eu pessoalmente fui ao relvado antes do jogo e vi os adeptos a fazerem a festa... É muito gratificante. Em relação ao jogo, é sempre uma sensação extraordinária ganhar no último minuto, mas a primeira reviravolta na era Roberto Martínez dá-nos um sentimento bom, mostra que mesmo não começando bem temos a capacidade de dar a volta e vencer o jogo".
Diogo Jota sem cumprir 90 minutos desde fevereiro: "É uma boa pergunta, é um dado estatístico. Nem eu tinha essa noção. Trabalhei desde a minha última lesão e desde que aqui cheguei para estar na melhor forma. Claro que a competição é algo que não conseguimos obter a treinar, mas sinto-me bem e capaz de começar um jogo. Não vou dizer que aguento 90 ou 120 minutos, mas sinto-me preparado".
Momento individual: "Não estive, a nível físico, sempre presente esta época. O mais importante foi que desde o momento da última lesão trabalhei muito para estar aqui, acho que dei um passo importante nesse nível. Podem contar comigo como tenho demonstrado, seja o tempo que for. Aniversários? É mais uma alegria. Quando estamos todos juntos aqui acho que todos sentem isso".
Capacidade goleadora: "Não lhe chamaria dom, é estar perto do golo. Se a bola sobrar quando estamos perto da baliza, estamos a um toque do golo. Os golos decidem os jogos e trabalha-se muito hoje para chegar a isso. É isso que sinto quando estou em campo, que tenho a capacidade para aparecer no momento certo à hora certa".
Poucos remates de fora da área: "Lembro-me de alguns remates fora da área nesse jogo, alguns se calhar bloqueados que acabaram por dar canto. Temos indicação para tentar desmontar as defesas e não forçar os lances em demasia. Mas contra equipas que estão muito baixas, esse remate é opção. Temos também de tentar entrar. Na primeira parte faltou-nos presença na área, mas na 2.ª já o tivemos muito mais e encontrámos maneira de ganhar o jogo, que é o mais importante".
Turquia: "Acho que esperamos um jogo completamente diferente, a qualidade dos jogadores da Turquia é superior, taticamente procuram outro tipo de jogo. Se conseguirmos impor o nosso jogo como fizemos contra a República Checa, pode ser melhor porque a Turquia não está tão habituada a defender em bloco baixo. Acho que nesse caso podemos tentar sair com os três pontos e com a qualificação".
Sensação de que podia falhar o Euro-2024: "Sim, a minha última lesão, quando fui para o exame, tinha esse receio. Quando costumamos dizer, gato escaldado de água fria tem medo. Fiquei fora do Mundial por lesão e aqui não esteve muito longe de acontecer a mesma coisa. O mais importante é que estou aqui, sinto-me bem e estou preparado para ajudar".
O que esperar do jogo: "É difícil, não consigo ter uma resposta exata. Obviamente não sabemos o que pode acontecer, acho que há as duas faces da moeda. Pode acontecer isso ou podem sentir que podem entrar no jogo de igual para igual por já terem três pontos. Espero um jogo diferente a nível tático".
Apuramento: "Obviamente, o primeiro objetivo é passar a fase de grupos e temos oportunidade de o fazer no segundo jogo. Pode ser decisivo e queremos que caia para o nosso lado. Mas só fazendo o que trabalhamos e o que treinamos é que podemos chegar ao jogo da melhor maneira possível, estamos focados nisso".
Mensagem de Klopp: "Sim, por acaso enviou-me uma mensagem depois do primeiro jogo. Normalmente não lhe escapa nada e sabe os momentos em que é importante falar com os jogadores. Foi uma palavra de apreço pelo meu golo ter sido anulado, teria sido importante e com significado especial para mim. Conseguimos três pontos e agora é focar no próximo jogo".
Euro-2016 como adepto: "Não diria que é desmedido, os portugueses olham para o futebol como um grande motivo de alegria e, tal como aconteceu em 2016, esperamos dar uma grande alegria. Sentimos o apoio incondicional tanto aqui como na Alemanha e vamos dar o nosso máximo para que isso possa acontecer".
Contestação na convocatória: "Não olhámos para a convocatória como talvez olha um adepto comum ou os jornalistas, que talvez tentam espezinhar as escolhas. Sabemos o que podem dar à equipa e acho que as substituições foram na mouche. Com dois toques foram decisivos e esperamos que possam sê-lo novamente".
Dificuldades: "Não é fácil para ninguém. Os mais desatentos podem acompanhar os resultados das outras seleções, nenhum jogo se vence de forma fácil. Podem tornar-se mais ou menos simples mediante o que nós fazemos. Um primeiro jogo ia ser sempre complicado, mas fiquei muito feliz pela vitória, dá confiança até pela maneira que foi. Há que acreditar no que estamos a fazer e tentar não andar de calculadora na mão".
Festejos no segundo golo de Portugal: "É um momento de descompressão, de alívio, aquele golo dificilmente seria anulado. Há sempre picardias dentro de campo. Recordo-me de uma bola onde eu lhe dei um encosto e ele foi ao chão de forma fácil, tentou queimar algum tempo. Outra que deixou passar, onde eu tive de lá ir e era lançamento para eles. Houve aquela sensação de 'a seguir hei de ser eu'. Alguns jogadores se calhar têm caraterísticas para estas picardias acontecerem mais frequentemente. Saí eu por cima desta vez e é uma história que fica".