Recorde as incidências da partida

A responsabilidade estava do lado da República Checa, uma vez que a turma de Ivan Hasek estava obrigada a vencer a Turquia para sonhar com um lugar nos oitavos da maior competição de seleções do Velho Continente. Mas essa esperança sofreu um rude golpe pouco depois dos 20 minutos de jogo.

Após um início muito dividido e com várias aproximações às duas balizas, Antonín Barák recebeu ordem de expulsão, depois de ver dois cartões amarelos num espaço de oito minutos, e deixou tudo muito mais complicado para a seleção checa.

Ainda assim, pese as muitas dificuldades para ter bola (a República Checa terminou a primeira parte apenas com 87 passes completos), a grande oportunidade do primeiro tempo pertenceu... aos checos. Na sequência de um rápido contra-ataque, David Jurásek, lateral dos quadros do Benfica, apareceu em zona de arremesso e atirou para uma enorme intervenção de Günok.

O guarda-redes turco segurou o nulo no fecho do primeiro tempo e, no lado contrário, o guarda-redes checo Stanek também deu boa conta do recado, com um par de boas defesas nos primeiros minutos do segundo tempo. Contudo, não foi capaz de travar a forte insistência turca, não impedindo o golo do capitão Hakan Çalhanoglu.

Em superioridade numérica e no marcador, a Turquia teve uma oportunidade clara para matar o jogo, aos 65 minutos, através de Arda Güler, mas facilitou na finalização e permitiu que a República Checa continuasse a acreditar que era possível dar a volta, uma esperança que renasceu com o golo de Soucek, aos 66', que aproveitou um erro grosseiro de Gunok.

O empate galvanizou os checos, que lutaram até ao último segundo por um segundo golo... que não viria a aparecer. Aliás, ainda viriam mesmo a sofrer o segundo (e a derrota, claro), por culpa do experiente Cenk Tosun. Assim, segue feliz a Turquia e termina o percurso (e sonho) da República Checa.

Homem do jogo Flashscore: Yüksek (Turquia)