Gundogan jogou 45 minutos no amigável de segunda-feira contra a Ucrânia, que terminou 0-0, e o seu desempenho tem sido objeto de comentários nos últimos dias, tal como o erro tardio do guarda-redes Manuel Neuer.
Antes do amigável de sexta-feira contra a Grécia e da estreia no Euro-2024 contra a Escócia, o médio de 33 anos disse que estava a sair de "uma das épocas mais difíceis" da sua carreira, durante a qual tinha acumulado "muitos minutos".
Depois de sete anos no Manchester City, Gündogan completou a sua primeira época no Barcelona, onde foi utilizado em quase todos os jogos, uma vez que a equipa catalã tinha um plantel mais pequeno do que o do City.
"É bom gerir os minutos, é bom ter jogado apenas 45 minutos contra a Ucrânia. O objetivo agora é estar em plena forma e pronto para dar tudo no torneio antes do primeiro jogo. Ainda temos uma semana após o amigável. Isso ajuda-me muito", afirmou o jogador no centro de treinos da equipa em Herzogenaurach.
Com a sua vasta experiência, Gündogan é um dos principais jogadores da equipa de Julian Nagelsmann, mas isso não o impede de dizer que tem de lutar pelo seu lugar a titular como qualquer outro jogador.
"O futebol moderno mudou. Não está estruturado de tal forma que se possa dizer que o capitão tem de jogar sempre. O nível de desempenho é simplesmente demasiado elevado. Temos muitos grandes futebolistas. É preciso mostrar sempre o que se pode fazer, quer se seja capitão ou não. É preciso dizer ao treinador que se está pronto. Depois, cabe ao treinador encontrar os jogadores certos", explicou o médio.