Euro-2024: Dalot admite "melhor momento" individual e mostra confiança para "chegar longe"
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Marcas da derrota com a Croácia: "Marca apenas e só uma experiência, um jogo que acho que foi importante para nós para melhorar alguns aspetos antes de uma grande competição. Apesar de termos tido uma fase de apuramento imaculada, às vezes precisamos de testes contra equipas mais experientes para testar algumas coisas que não conseguimos testar durante o apuramento. Foi bastante importante e também já houve colegas que disseram isso depois do jogo, foi uma oportunidade para testarmos algumas coisas que teriam de ser testadas. Olhamos para isso de forma bastante positiva, para sabermos estar em desvantagem, como devemos reagir em momentos como esse. Olhamos para isso de forma positiva e foi bom passarmos por isso".
Estreia de sonho: "Ganhar. Acho que é o grande e único objetivo. Sabemos que numa competição destas é importante vencer o primeiro jogo. Obviamente que se fizermos mais golos melhor, mas o objetivo passa por ganhar".
Sistema tático: "Depende, durante o apuramento fomos jogando em diferentes sistemas, depende também de como o adversário irá jogar. Confesso que me sinto confortável tanto numa linha de quatro como de cinco, consigo dar o meu melhor nos dois. Depois caberá ao mister decidir qual a melhor tática para irmos a jogo. Acho que já demonstrámos que conseguimos ser fortes a atacar e defender em ambas as táticas e isso é o mais importante".
Eleito jogador do ano pelos adeptos do Manchester United: "Esses troféus individuais acabam sempre por ser positivos e, no meu caso, dá-me mais confiança e motivação. Sei o que fui dando durante a temporada e por isso foi ótimo ter esse reconhecimento de quem me vê trabalhar todos os dias, as pessoas com quem sofro e celebro. Foi positivo para mim e especial, dá-me mais motivação e confiança para estar aqui na Seleção".
Concorrência no onze: "É um pouco relativo. O que fazemos durante a época pode ter um papel fundamental para estarmos aqui, mas a partir desse momento isso não é suficiente para jogarmos sempre. Dá-nos motivação e confiança, mas a partir do momento em que cá estamos temos de mostrar que queremos jogar. Dá-me prazer poder esse tipo de competição saudável quando estamos rodeados de jogadores de grande qualidade, faz-nos sair da zona de conforto e isso dá-me motivação para continuar a trabalhar. Acredito que muitos dos meus colegas sintam o mesmo. Acho que isso só ajuda Portugal e é bastante positivo para nós".
Repetir título conquistado nos sub-17: "Seria espetacular, não vou mentir. Sentir esse momento no Azerbaijão, em 2016, pelos sub-17, foi especial. Vencer pelo nosso país é sempre especial, acho que não há melhor. Mas pela Seleção A seria sempre um sonho, espero que seja possível e vamos fazer de tudo para isso".
Melhor momento da carreira: "Acho que sim, em termos individuais a minha carreira tem sido progressiva e é assim que gosto de trabalhar. Não escondo que é um bom momento, talvez o melhor da minha carreira, mas vale o que vale. Se não continuar a demonstrar que mereço jogar... O trabalho continua, continuo a pensar da mesma maneira para poder continuar ao nível que tenho vindo a demonstrar".
Apoio e pressão: "Olho para isso como uma responsabilidade acrescida, e olho para ela como motivação. Não queremos deixar que esta euforia que se criou estes dias se exceda também em nós próprios. É hora de trabalhar e estarmos focados em vencer o primeiro jogo, e isso traz-nos mais motivação. Creio que o grupo está bastante focado em entrar no Europeu com o pé direito".
Bis com a República Checa na Liga das Nações: "Acho que é impossível, pelo menos para mim, esquecer quando marcas pela Seleção, ainda para mais com dois golos. É um jogo que vai estar sempre na minha memória. Isso deixa-me contente, traz-me boas memórias e deixa-me mais motivado. Estão feitas as condições para poder estar motivado para trabalhar e se, o mister assim decidir, estar lá dentro e poder marcar também".
Registos da seleção nos particulares: "Não concordo, acho que já fomos testados em todos os aspetos. Pode não ter acontecido num só jogo, mas em vários jogos fomos estados em todos os aspetos do jogo em si. Acredito que vamos para o primeiro jogo a saber que estamos preparados e estamos confortáveis em relação a isso".
Gestão emocional: "Isso tem de ser um trabalho primeiro individual, de saber que para além da euforia existe o trabalho com seriedade e profissionalismo, mas depois também temos um grupo bastante experiente, que consegue passar isso para os mais novos. Há jogadores com bastantes competições, torneios, e outros que estão a fazer o primeiro. Há essa simbiose que eu acho que é importante para podermos ir longe. Mas sabemos que Portugal será sempre uma seleção que toda a gente quer e gosta de ver, e temos de saber que existe sempre essa responsabilidade. Sempre olhando para ela de forma tranquila e como motivação extra para podermos participar na competição".
Pensamento de Dalot para a competição: "O Diogo está no lado de focar principalmente neste primeiro jogo, e acredito que vocês e nós, conhecendo o Cristiano, saibam que ele vai pensar sempre em grande. Queremos acompanhá-lo, é o nosso capitão, a pessoa que mais venceu entre nós e o pensamento será sempre esse. Mas acredito que ele também saiba que, para lá chegar, temos de ir jogo a jogo. Se tivermos essa capacidade de perceber que para chegarmos longe temos de ir passo a passo, podemos ir longe. Estou confiante para isso".
Qualidade da seleção: "Sinto que existe essa expectativa, as pessoas querem acreditar que a nossa Seleção pode ser das melhores que Portugal já teve. Mas será sempre lembrada a que ganha, não acredito que haja uma pessoa aqui que não se lembre de quem ganhou em 2016. Queremos ficar na história de Portugal e temos de trabalhar para isso, fazendo com que sejamos lembrados. Podemos ter muita qualidade, uma geração com grande potencial, mas o que conta é no fim e quem vencer é que ficará para a história".
Jogos dos adversários: "Vemos os jogos, sim. Ontem (sexta-feira) estivemos todos juntos a ver o jogo da Alemanha. Claro que a ansiedade é maior porque queremos começar e jogar, mas estávamos calmos. Acho que foi muito bom ver esse primeiro jogo, o ambiente estava muito bom. Quando chegar a altura, estaremos prontos".