Euro-2024: Dani Olmo diz que a equipa não precisa de mudar o que está a funcionar
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Dani Olmo começou o Campeonato da Europa em segundo plano, como substituto de Pedri, mas as circunstâncias trouxeram-no de volta ao onze. Habituado a ter um papel de destaque desde que se instalou na equipa principal, teve de se adaptar a um papel mais secundário até à lesão do colega. Antes, participou durante meia hora contra a Croácia (3-0) e nem sequer teve minutos na segunda jornada (1-0).
Aproveitou ao máximo a presença no onze contra a Albânia, um jogo sem importância para a La Roja porque já tinha assegurado a liderança, e voltou a ser importante nos oitavos de final, apesar de ter sido suplente. Foi fundamental nos golos e nas assistências na vitória sobre a Alemanha (com um de cada) nas meias-finais, e selou a reviravolta de terça-feira com um golo fantástico.
Estilo de jogo: "Porquê mudar o que está a funcionar? Temos as nossas armas e é evidente que temos sempre de fazer as coisas de forma diferente, porque há margem para melhorar".
Ambiente hostil: "A Alemanha era a anfitriã, mas sentimo-nos muito próximos dos nossos e havia mais do que pensávamos. Temos um grande grupo a apoiar-nos e não há qualquer problema com isso. Vamos ter 48 milhões de pessoas a apoiar-nos em casa. Sabemos o apoio que temos e isso motiva-nos ainda mais. E a questão dos bilhetes, não sei. Temos familiares que foram a todos os jogos".
Interesse do mercado: "Veremos. Não quero falar disso agora. Está a ser tratado pelas pessoas em quem confio. Estou concentrado no domingo".
Seleção entusiasmante para o futuro: "Pensamos exclusivamente na final. Estamos a 90 minutos da glória".
Jude Bellingham: "Não ma parece que não jogue por estar cansado. Ele vai ser um jogador a ter em conta e vigiar, tal como outros".
Mais valorizado do que antes: "O que importa para mim é o que acontece à porta fechada. O reconhecimento vem por si só. Vamos para ganhar e nada mais".
Adversários: "A Inglaterra é uma equipa que nunca desiste, como demonstrou nos oitavos de final, nos quartos de final e nas meias-finais. Nós também sofremos, especialmente contra a Alemanha, embora seja verdade que jogámos muito bem. Merecíamos mais no último Campeonato da Europa e essa experiência fez-nos melhorar. Não estamos preocupados com o caminho que eles percorreram".
"O importante é o coletivo"
Ter marcado em todos os jogos das eliminatórias: "É uma motivação extra se conseguir. Desde que ganhemos, não me interessa se não marco. O meu objetivo é continuar a somar".
Suposta maldição de Harry Kane: "Não estamos preocupados com isso e não pensamos nisso. Tem
os a oportunidade de ganhar o Campeonato da Europa 12 anos depois e esse é o nosso objetivo".
Candidato a melhor marcador ao lado de Kane: "Tenho-me sentido muito bem, estou num grande momento. Estamos empatados, mas há jogadores que também ajudaram. O Fabián tem dois, o Álvaro tem um.... O importante é o coletivo".
Caminho difícil: "Não tem sido fácil, mas há que vencer os melhores. Não há desculpas. Estamos apenas a um passo. O futebol que estamos a praticar é exemplar e vamos em frente".
Yamal "um jogador incrível"
Álvaro Morata: "Merece o melhor pela pessoa e pelo companheiro de equipa que é. Ficaria muito contente se ele marcasse, como ficaria se fosse outro a marcar, mas é o nosso capitão e dá-nos muito".
Lamine Yamal: "É um jogador incrível e tem apenas 16 anos. O mais importante é que é um bom rapaz e um bom companheiro de equipa. Tem uma grande mentalidade. Está a trabalhar para a seleção".