Publicidade
Publicidade
Publicidade
Mais
Publicidade
Publicidade
Publicidade

Euro-2024: Espanha conquista quarto título ao derrotar a Inglaterra na final em Berlim

Lamine Yamal foi um dos jogadores do torneio pela Espanha
Lamine Yamal foi um dos jogadores do torneio pela EspanhaProfimedia
A Espanha venceu o Euro-2024 depois de derrotar a Inglaterra por 2-1 em Berlim para conquistar o seu quarto título, tornando-se a equipa mais bem sucedida da competição após um torneio inesquecível para Luis de la Fuente e companhia.

Recorde aqui as incidências do encontro

Ao longo de todo o mês na Alemanha, a Espanha foi a equipa a derrotar, apresentando o melhor futebol no caminho para o sucesso, e teve um desempenho à altura das expetativas na final, que catapultou a equipa à glória graças aos golos de Nico Williams e Mikel Oyarzabal, apesar de Cole Palmer ainda ter empatado.

Leia aqui a crónica do Flashscore com golos, vídeos e estatísticas

O caminho até à final

Desde a primeira vitória frente à Croácia, no segundo dia de competição, a Espanha foi liderada por jovens como Lamine Yamal, do Barcelona, e Nico Williams, do Athletic Bilbao, com um futebol ofensivo e direto, mas também controlando o meio-campo com Rodri. Era um estilo de jogo diferente da triunfante era tiki-taka de 2008 e 2012, mas não menos eficaz.

Este novo estilo trouxe resultados imediatos e convincentes, já que foram a única equipa a vencer os três primeiros jogos e logo no apelidado grupo da morte, derrotando a Croácia, AlbâniaItália, campeã em título.

O primeiro lugar garantiu um duelo com a Geórgia nos oitavos de final. Uma das surpresas da fase de grupos, os georgianos chegaram a assustar tomando a liderança no início do jogo, mas a Espanha acabou por vencer por 4-1. Em comparação com o outro finalista, a InglaterraLa Roja esteve no lado mais difícil do sorteio, e os quartos de final com a anfitriã Alemanha foi o maior teste até à data.

Os espanhóis saíram na frente através de Dani Olmo, mas Florian Wirtz empatou em cima do tempo regulamentar. Mas, como a Espanha continuou a provar, é uma equipa construída sobre a resiliência e, depois de Mikel Merino ter saltado do banco para marcar de cabeça o golo da vitória no prolongamento, os companheiros mostraram estar prontos para qualquer batalha.

A França foi o próximo adversário na meia-final. Apesar de ter estado em desvantagem pela primeira vez na competição, os espanhóis recuperaram rapidamente e golaço de Yamal, juntamente com o toque deslumbrante de Olmo que lhe permitiu a finalização, colocaram-nos em vantagem aos 25 minutos. Os espanhóis não perderam a liderança e fez jus ao título contra a Inglaterra no domingo, levantando o Troféu Henri Delaunay.

Juventude e exuberância

Antes do início do torneio, havia questões sobre como De La Fuente iria utilizar as duas jovens armas, Yamal e Williams. Sem experiência em torneios, o primeiro só se estreiou pouco antes do início de junho.

Mas a aposta na juventude deu frutos, com Yamal a marcar provavelmente o melhor golo, enquanto Williams está no debate para ser considerado o melhor jogador do torneio, ao lado do companheiro adolescente.

Os festejos no país de nuestros hermanos vão durar até de manhã e bem que têm motivos para estar orgulhosos de  uma equipa construída com bases sólidas e que, com jogadores tão jovens, deverá ser uma força a ter em conta nos próximos anos.

Inglaterra falha mais uma vez

Três anos depois do desgosto das grandes penalidades contra a Itália em Wembley, na final do Euro-2020, um sentimento semelhante varre o país este domingo, após a derrota com a Espanha.

A Inglaterra, sob o comando de Gareth Southgate, tem o hábito de chegar longe nos torneios, mas, até agora, não conseguiu terminar o trabalho.

No entanto, neste torneio, o futebol apresentado foi, em grande parte, sem brilho e até sofrível de assistir. Mas, com o passar do tempo, a equipa melhorou com mais fluidez e nuances táticas a partir do banco, o que os levou a ultrapassar adversários complicados como a Suíça e Países Baixos e a chegar à segunda final consecutiva do Euro.

Sob o comando de Southgate, os ingleses têm sido uma equipa a temer, mas o mesmo sentimento de afogamento persiste com a Inglaterra a falhar a conquista de mais um troféu... e já lá vão quase 58 anos.