Recorde as incidências da partida

Kasper Hjulmand, selecionador da Dinamarca

Análise: “Foi uma luta difícil e emocionante. Já sabíamos com bastante antecedência que seria assim. Teria sido bom marcar um golo para não ficarmos com o coração na garganta. Agora, temos de celebrar como loucos. Podemos estar felizes por nos termos qualificado para os oitavos de final".

Próximo jogo: "Antes de pensar no jogo contra a Alemanha, devemos alegrar-nos e aproveitar este momento. Foi um grupo muito difícil e estou muito feliz com esta passagem, que significou muito para os dinamarqueses. Lutámos por eles e esta seleção pertence-lhes".

Alemanha: "Estou ansioso por enfrentar a Alemanha. Defrontá-los em casa não podia ser melhor e mal posso esperar. É uma grande seleção, mas nós também somos e, quando jogámos contra grandes países, demos sempre um passo em frente e fizemos os nossos melhores jogos. Por isso, depende de nós".

Passado na Alemanha: "É sempre especial jogar contra o país anfitrião. Gostei da minha passagem pela Alemanha (como treinador do Mainz), é um país com uma grande cultura futebolística e há sempre muita gente nos estádios em todos os fins de semana. Tenho o maior respeito pela Alemanha. É uma das favoritas (à conquista do Euro-2024) e tem grande equipa. O Toni Kroos trouxe de volta o equilíbrio e eles apresentam uma mistura entre jogadores jovens e mais velhos”.

Dragan Stojković, selecionador da Sérvia

Análise: “Os sentimentos são um pouco confusos. Lamento não termos dado um pequeno passo para ir mais longe, mas, por outro lado, estou orgulhoso dos meus rapazes. Não há necessidade de esconder a cabeça na areia. Eles lutaram, deram o seu melhor e correram muitos quilómetros.

Deceção: "O jogo foi difícil e um espelho em termos táticos. A quantidade de oportunidades fala por si. Sabíamos que seria assim e que tínhamos que marcar numa oportunidade, mas, infelizmente, não conseguimos. A Dinamarca estava numa posição melhor, porque o empate lhe convinha. Estamos dececionados com o resultado. Não conseguimos dar o passo que faltava".

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Balanço: "Fizemos de tudo para causar uma boa impressão. Se formos fazer uma análise mais profunda, a derrota com a Inglaterra (por 1-0, na primeira jornada) foi crucial e trouxe-nos para esta situação. Por outro lado, a Eslovénia chegou mais longe sem ter vencido um único jogo. Deixámos uma imagem positiva num grupo muito equilibrado. Os jogadores merecem todos os parabéns pelo espírito combativo, porque representaram a Sérvia da melhor maneira".

Futuro no comando técnico da Sérvia: "Isso não é uma pergunta para mim. Não há cláusulas (de rescisão) nem tenho de me envergonhar, porque saímos de cabeça erguida. Acho que merecíamos mais do que a derrota contra os ingleses. Os últimos jogos foram difíceis e competitivos, mas não conseguimos marcar golos. O facto de não termos ido mais longe é futebol. Onde é que errámos ou não demos o nosso melhor? No último mês, trabalhámos muito para corrigir os bloqueios defensivos e acho que a defesa esteve magistral neste torneio”.

Morten Hjulmand, jogador da Dinamarca

Análise: “Estou muito feliz. Ficámos em segundo e avançámos na competição. Claro que queríamos marcar mais golos e ter mais pontos, mas o nosso objetivo era passar a fase de grupos. O jogo teve um cariz muito tático. Na segunda parte, talvez tenhamos caído um pouco, porque sabíamos que passaríamos com este resultado, enquanto a Sérvia tinha de subir e atacar. Passámos e estou imensamente feliz”.

Aleksandar Mitrović, jogador da Sérvia

Análise: “Demos o nosso melhor. Não criámos oportunidades suficientes para marcar um golo e isso custou-nos (a eliminação). É uma sensação amarga, que piora quando se fica tão perto. Este é um sentimento semelhante ao que tivemos no Catar (aquando do afastamento na primeira fase do Mundial-2022). Estamos emocionalmente esgotados”.