Ambas as equipas são grandes favoritas e têm apresentado um dos melhores futebol do torneio até ao momento, e o seu confronto pode vir a ser decidido por grandes penalidades.
Gundogan disse que a pressão de bater um penálti não é algo que possa ser reproduzido nos treinos, mas que ainda assim é importante estar mentalmente preparado.
"A palavra-chave para mim é rotina. Quando se entra em campo para bater um penálti, a pressão que existe num jogo é diferente da que existia nos treinos e, obviamente, é muito, muito difícil reproduzi-la. Não acredito que se consiga reproduzir isso nos treinos", disse Gundogan.
"Podemos treinar a nossa rotina. Podemos treinar a forma como abordamos um penálti. A respiração, a forma como se fica calmo... O mais importante é manter a calma, baixar o ritmo cardíaco. Tentar estar calmo e desfrutar do momento da marcação de um penálti. O que é o mais difícil porque, caso contrário, qualquer um marcaria um penálti", explicou.
Gundogan é um dos jogadores mais experientes da Alemanha e já cobrou quase 20 penáltis numa carreira de sucesso em clubes como Borussia Dortmund e Manchester City.
No entanto, acredita que qualquer pessoa que se apresente para cobrar um penálti deve ser elogiada pela sua bravura e que mesmo alguns dos maiores jogadores nem sempre marcam.
"Até os melhores cobradores do mundo erram", disse Gundogan.
"Penso automaticamente em alguém como Harry Kane, que tem uma finalização inacreditável, mas também me lembro de ele ter falhado alguns penáltis. Por isso, no fim de contas, são apenas as circunstâncias. Também falhei muitos penáltis na minha carreira até agora. No final do dia, temos de dar o nosso melhor. Por vezes, somos recompensados e podemos fazer as coisas de uma forma melhor, outras vezes não. Penso que é preciso ter a coragem de marcar um penálti em momentos cruciais e mostrar respeito por ele, mesmo quando se falha, porque é uma situação extraordinária e muito difícil de gerir", explicou o médio alemão.