Acompanhe as incidências da partida
A sua personalidade é tão grande como a sua importância em campo para os homens de Steve Clarke, uma das forças motrizes que trouxeram a sua nação de volta à ribalta internacional.
Este é apenas o segundo grande torneio disputado pela Escócia desde 1998, e McGinn também foi crucial na campanha para a Euro-2020.
No entanto, depois de ter sido eliminada em casa sem nenhuma vitória há três anos, a Escócia está determinada a fazer mais do que compensar os números desta vez.
Os confrontos contra Suíça e Hungria, depois de enfrentar os alemães, parecem oferecer um caminho mais fácil para os quatro pontos que Clarke almeja para se classificar para a fase eliminatória de um grande torneio pela primeira vez.
Mas os cerca de 150 mil escoceses que se deslocarão a Munique para o jogo de abertura sonham com um choque contra os tricampeões europeus no seu próprio quintal.
Se a Escócia conseguir o maior resultado da sua história na Allianz Arena, McGinn deverá ter uma participação importante.
Todos os seus 18 golos internacionais foram marcados desde que Clarke assumiu o comando em 2019, o que faz dele, de longe, o melhor marcador da equipa.
O renascimento no Aston Villa
McGinn admitiu que pensou que o seu tempo no clube da Premier League poderia ter chegado ao fim, uma vez que se viu afastado da equipa no final do mandato de Steven Gerrard.
Mas ele tem sido fundamental para a transformação do Villa por Unai Emery nas últimas duas temporadas e jogará a Liga dos Campeões pela primeira vez na próxima temporada.
"Ele perguntou: 'Qual é a sua posição preferida', e eu respondi: 'Só não no banco, como nos últimos jogos'", relembrou McGinn sobre uma das suas primeiras conversas com Emery.
"Ele falou dos golos da Escócia e disse: 'Porque é que estás a marcar assim pela Escócia e não pelo Aston Villa? Talvez tenha agradecido a Steve Clarke por me ter colocado mais acima no campo".
McGinn contribuiu com três golos na qualificação e tem vindo a assumir um papel de liderança fora do campo, bem como de animador de balneário.
"Ele é a vida e a alma dos garotos", disse o avançado escocês Lyndon Dykes, que permaneceu com a equipa apesar de ter sido excluído do torneio devido a uma lesão.
Por trás da natureza jovial de McGinn, no entanto, há uma determinação de aço para o sucesso que tem caracterizado a ascensão da Escócia sob Clarke.
Ignorado pelos gigantes de Glasgow Celtic e Rangers, ele fez o seu nome no St. Mirren e no Hibernian antes de juntar-se ao Villa quando o clube ainda estava na segunda divisão da Inglaterra.
Depois de lutar para chegar ao topo tanto no clube quanto na seleção, McGinn terá o jogo mais importante da sua carreira na sexta-feira, e a Alemanha está na mira de McGinn.