A União Nacional (RN) ficou em primeiro lugar na primeira volta das eleições, no domingo, com 33% dos votos, aumentando a perspetiva de poder vir a assumir o controlo do governo.

O facto fez com que o campo centrista do Presidente Emmanuel Macron e uma aliança de esquerda se esforçassem por impedir esse resultado.

"Obviamente, fiquei desapontado ao ver a direção que o nosso país está a tomar, com um grande nível de apoio a um partido que é contra os nossos valores de unidade e respeito e que quer dividir o povo francês", disse Koundé, o defesa do Barcelona; "Mas há uma segunda volta, ainda nada está decidido, e penso que será importante bloquear a extrema-direita. Eles não vão conduzir o nosso país a uma maior liberdade e unidade. É essa a minha posição".

Koundé, que já tinha expressado essa opinião nas redes sociais antes da primeira ronda, é um dos vários jogadores franceses que se manifestaram contra a extrema-direita durante o torneio na Alemanha.

Marcus Thuram apelou, antes das eleições, para que as pessoas "lutem para impedir que o RN ganhe". O capitão Kylian Mbappé e Aurelien Tchouaméni também se posicionaram contra os "extremos".