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"Não pensei que fosse assim, mas jogar com uma máscara é um horror absoluto, mudei porque cada vez que (colocava uma nova) algo corria mal", disse a estrela dos Bleus, que já experimentou mais de quatro máscaras diferentes.
"É muito complicado, limita a visão, o suor fica preso e é preciso tirá-la para que escorra", descreveu Kylian Mbappé, que partiu o nariz contra a Áustria (vitória por 1-0) no primeiro jogo, quando disputou uma bola de cabeça com Kevin Danso.
Falhou o jogo seguinte contra os Países Baixos (0-0) e regressou para o terceiro, contra a Polónia (1-1), onde marcou de grande penalidade.
"Assim que puder tirá-la, vou tirá-la, mas não tenho escolha, o meu torneio vai ser assim, só posso jogar assim. É chato, mas tenho de agradecer à máscara", disse Mbappé.
Quanto a cabecear a bola novamente, "não cabeceio desde que parti o nariz", sorriu Mbappé. "Mas se tiver de cabecear para marcar, meto a cabeça", vincou.