Não é preciso ser um estudioso do futebol para saber que Nico Williams e Lamine Yamal se entendem em campo. Muitas vezes, estão a poucos metros de distância, porque cada um joga num dos flancos, mas tentam encontrar-se sempre que possível. Será que isso também vai acontecer no Barcelona? É isso que Joan Laporta e os adeptos querem. Até agora, a seleção espanhola é o único cenário possível para os ver em perfeita harmonia.

É fácil para os jovens relacionarem-se com eles por uma série de razões: falam a mesma língua, não têm sequer 40 anos de idade e estabeleceram-se como as estrelas da La Roja.

O elo de ligação entre os dois foi Alejandro Baldé. "Ele disse-me que um rapaz tinha passado pelas camadas jovens e que era muito bom. Eu não o conhecia pessoalmente. Depois desse dia, demo-nos bem e continuamos a dar-nos bem até hoje", disse Nico aos meios de comunicação oficiais da Real Federação Espanhola de Futebol. Rindo, os dois explicaram a razão da sua química e os segredos de uma relação que, sem dúvida, vai além do campo.

"Sabemos que a nossa força é a equipa, não apenas o indivíduo", disse Williams, que foi elogiado pelo seu amigo Lamine: "É um tipo acolhedor, humilde e carinhoso. O bom do Campeonato da Europa é que acabas um jogo e quatro dias depois tens outro, e só pensas em futebol".