Euro-2024: Notas a reter após último teste da Rep. Checa, primeira adversária de Portugal

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Euro-2024: Notas a reter após último teste da Rep. Checa, primeira adversária de Portugal

David Douděra em um duelo com Isnik Alimi
David Douděra em um duelo com Isnik AlimiAFP
A seleção checa fez um ensaio geral antes do início do Campeonato da Europa na Alemanha, derrotando a Macedónia do Norte por 2-1 em Hradec Kralove, graças aos golos de Patrik Schick e Antonín Barák de penálti. Veja abaixo os pontos fulcrais que ficaram na retina deste 3-5-2 checo no último ensaio geral antes do primeiro jogo do Grupo F, na próxima terça-feira.

Recorde aqui as incidências do encontro

Barák vs. Hložek

Quem vai ocupar a posição atrás dos dois avançados? Após o ensaio geral com a Macedónia do Norte, tudo aponta para Barák, que trará criatividade ao jogo. Era exatamente isso que faltava à equipa checa. Adam Hložek, a quem foi dada prioridade no ensaio geral, mostrou que tem vontade, mas dificilmente se entrosou com a dupla de avançados Patrik Schick-Jan Kuchta. No teste anterior, contra Malta (7-1), Mojmir Chytil também reclamou uma oportunidade com dois golos, enquanto Kuchta não conseguiu marcar.

Hranac, o pilar defensivo

Foi titular três vezes em quatro jogos. De quem estamos a falar? Do novo líder da defesa checa, Robin Hranáč. Sob o comando de Ivan Hašek, só falhou o teste com os noruegueses, de resto foi sempre titular e esteve em campo durante os 90 minutos. Ao seu lado, sob a esquerda, deverá jogar Ladislav Krejci. A luta será então travada no lado direito. Há três candidatos: David Zima, Tomáš Holeš e Martin Vitík. Zima tem as melhores hipóteses, sobretudo se Holeš passar para o meio-campo, no lugar de Michal Sadilek, que teve de sair de convocatória depois de um acidente de BTT.

Antes do jogo, a seleção homenageou o lesionado Michal Sadilek com a sua camisola
Antes do jogo, a seleção homenageou o lesionado Michal Sadilek com a sua camisolaProfimedia

Schick: três oportunidades, dois golos, um válido

Apesar de um jogo que não contou para nada, Schick chegou à meta. Na primeira parte, teve um cabeceamento travado por uma grande defesa do guarda-redes e, pouco depois, foi lançado por Kuchta e marcou, mas o tento foi anulado por fora de jogo. No entanto, foi feliz à terceiro, de grande penalidade... mas nem isso foi 100% correto. Porque foi Schick quem empurrou Tomáš Souček para a frente do jogador macedónio na área. Ainda assim, foi o suficiente para ganhar o castigo máximo.

Patrik Schick abriu o marcador de grande penalidade
Patrik Schick abriu o marcador de grande penalidadeAFP

Criatividade é um esqueleto no armário

Jaroslav Šilhavy, o antecessor de Hašek, foi muitas vezes queimado pela criatividade ou falta dela. A partir do momento em que os checos tinham de assumir as rédeas, ficavam numa situação difícil. Os checos sentiam-se muito mais confortáveis a jogar abertamente à defesa, quando podiam ameaçar com lances rápidos. Quando o adversário se fechava e rodeava Soucek e companhia, era um problema. Contra a Macedónia do Norte, pareciam ter recuperado os velhos esqueletos do armário: inundaram a baliza macedónia com muitos cruzamentos, mas não conseguia encontrar outra forma de ultrapassar a rigidez do adversário. No final, ajudaram-se a si próprios com dois penáltis. O mesmo aconteceu com Malta (7-1), onde o golo inaugural também foi marcado por Barak do castigo máximo.

Estatísticas do encontro
Estatísticas do encontroFlashscore

Nervosismo num jogo intenso

O duelo com a Macedónia do Norte foi tudo menos um amigável a poucos dias de um torneio importante. Os dois lados não facilitaram e houve faíscas em alguns duelos, maioritariamente durante a segunda parte. Os jogadores trocaram bocas com frequência e houve até alguns empurrões. No entanto, o nervosismo também era evidente nos jogadores checos, que por vezes se deixavam provocar por algumas decisões dos árbitros.

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