Guarda-redes
Lukas Hradecky (Finlândia)
A Finlândia terminou em terceiro lugar no Grupo H da qualificação, atrás da Dinamarca e da Eslovénia, mas foi derrotada pelo País de Gales por 1-4. Até agora, a única fase final para a qual se qualificou foi o Euro-2020. Mesmo assim, Hradecky foi o guarda-redes número um da equipa que não se qualificou. O finlandês pode levar o título da Bundesliga com o Leverkusen como um consolo por não ter participado no Europeu.
Defesas
Julian Ryerson (Noruega)
Os noruegueses também só participaram numa edição do Europeu até agora, terminando em terceiro lugar no grupo, sem avançar, em 2000, nos Países Baixos e na Bélgica. Apesar de terem atualmente uma geração extremamente forte, que inclui o defesa do Dortmund e finalista da Liga dos Campeões da época passada, Ryerson, os noruegueses voltaram a não se qualificar, desta vez à custa da Espanha e da Escócia.
Victor Lindelöf (Suécia)
O defesa esteve longe de ser indiscutível na sua sétima temporada no Manchester United, tendo realizado 19 partidas na Premier League. Lindelöf não evitou o fracasso da qualificação da Suécia, que terminou em terceiro lugar no Grupo F, a nove pontos da Áustria e a 10 da Bélgica. Os suecos ficarão de fora do Euro pela primeira vez desde 1996.
Stefan Savic (Montenegro)
O guarda-redes do Atlético disputou sete jogos na fase de qualificação e marcou dois golos, mas Montenegro terminou em terceiro lugar no Grupo D, atrás da Hungria e da Sérvia, e vai falhar o Euro-2024. Como país independente, os montenegrinos alcançaram o seu maior feito até agora sido na qualificação para o Euro-2012, quando terminaram em segundo lugar. Os montenegrinos perderam para a República Checa na fase seguinte.
Konstantions Tsimikas (Grécia)
Devido a uma lesão, só participou em seis jogos pelo Liverpool em 2024. O lateral-esquerdo não falhou o jogo de qualificação em março, mas não evitou o desastre dos campeões de 2004. Depois de 120 minutos de batalha com a Geórgia, a equipa não conseguiu levar a melhor no desempate por grandes penalidades, no qual Tsimikas não interveio. O antigo jogador do Olympiakos continua à espera da sua primeira grande competição internacional, uma vez que os gregos não participam no Euro desde 2012.
Médios
Dejan Kulusevski (Suécia)
Teve uma época relativamente prolífica na Premier League, durante a qual participou em 36 jogos e marcou oito golos. No entanto, o extremo não transferiu a sua boa forma do clube para a seleção nacional. O nórdico também não participará no Europeu devido à sua fraca produtividade com a camisola azul e amarela - marcou um golo e fez duas assistências na qualificação.
Martin Ödegaard (Noruega)
Um dos melhores jogadores de futebol da atualidade, o capitão do Arsenal, que ficou atrás do Manchester City na Premier League pela segunda temporada consecutiva, é criativo e produtivo. O médio norueguês, que na maioria das vezes atua entre as posições 8 e 10 com o Arsenal, teve um registo de 8+10 na Premier League, enquanto que, com a camisola da seleção nacional, se assemelhou a uma sombra de si mesmo - um golo e uma assistência em sete jogos de qualificação.
Emil Forsberg (Suécia)
Deixou a ribalta durante a época passada. O experiente médio disse adeus à Europa no inverno e trocou o Leipzig pelos New York Red Bulls. No entanto, a sua saída para a MLS não afetou a sua carreira na seleção. O sueco disputou a totalidade dos jogos da qualificação para o Euro-2024, marcando dois golos e somando uma assistência.
Alexander Isak (Suécia)
Tem sido extremamente produtivo desde que se mudou para Inglaterra. Especialmente na sua segunda temporada, o atacante começou a causar um grande impacto no Newcastle, marcando 21 golos em 30 jogos. No entanto, o terceiro melhor marcador da última temporada da Premier League não brilhou com a camisola da seleção - um golo em cinco jogos na qualificação para o Europeu.
Avançados
Viktor Gyökeres (Suécia)
A estrela dos leões. O avançado do Sporting marcou uns respeitáveis 40 golos em 48 jogos desde o verão e chamou a atenção dos tubarões europeus. Os lisboetas colocaram um preço astronómico no avançado sueco, que só os grandes clubes mais poderosos podem pagar. No entanto, na seleção nacional, o antigo avançado do Coventry terá de dar um passo em frente, pois só festejou um golo em três ocasiões na qualificação.
Erling Haaland (Noruega)
Muito possivelmente o melhor avançado do momento teve um início mais lento com a camisola da seleção nacional desde que começou a jogar pela equipa A em 2019, mas tem agora 31 golos em 33 jogos. Durante as dificuldades rumo ao Euro-2024, Haaland marcou seis golos em cinco jogos, mas mesmo a contribuição do atual campeão inglês, que se tornou o melhor marcador da Premier League pela segunda época consecutiva, não foi suficiente para a Noruega.