A Polónia foi a última equipa a qualificar-se para a final, ao derrotar o País de Gales nos penáltis no play-off, depois de não ter conseguido garantir a passagem diretamente num grupo de qualificação em que terminou em terceiro lugar, atrás da Albânia e da República Checa.

Ao vencer apenas três dos oito jogos de qualificação, parecia que a Polónia iria ficar de fora de uma competição europeia pela primeira vez desde a estreia no torneio em 2008. Contudo, conseguiu o bilhete para a Alemanha e foi colocada num dos grupos mais difíceis, com a França, Países Baixos e a Áustria, num caminho complicado para os oitavos de final.

Mas como o apuramento da Polónia entre as 24 melhores equipas da Europa já foi um feito tardio e bastante inesperado, as expectativas limitadas podem ser exatamente o que o país precisa para surpreender mais uma vez. Os polacos lembram-se bem do seu melhor desempenho até agora, em 2016, quando desafiaram as probabilidades e chegaram aos quartos de final em França.

Depois de terem ficado à frente da Ucrânia e da Irlanda do Norte e de terem empatado sem golos com a Alemanha na fase de grupos, venceram a Suíça nos penáltis nos oitavos de final, antes de serem eliminados no desempate por grandes penalidades aos pés do futuro campeão Portugal.

No entanto, marcar golos poderá ser outra tarefa complicada para o país, apesar de Lewandowski ser um dos melhores avançados da Europa. A Polónia chegou aos quartos de final do Campeonato da Europa de 2016 com apenas quatro golos marcados no tempo regulamentar e, no último Campeonato do Mundo, passou aos oitavos de final com apenas três golos marcados.

Mas o novo treinador da Polónia, Michal Probierz, disse que a sua equipa estava pronta para a batalha. "Queremos jogar futebol neste Campeonato da Europa, não queremos ir lá só para fazer uma digressão", afirmou. Probierz, que está no comando desde março, é o quinto treinador da Polónia em três anos e vai dirigir o país no seu quinto Campeonato da Europa consecutivo.