Nos sete primeiros encontros sob o comando do espanhol Roberto Martínez, todos do Grupo J de qualificação para a prova marcada para a Alemanha, Portugal soma igual número de triunfos, replicando o que conseguiu na corrida ao Europeu de 2016, que viria a conquistar.
Após um inesperado desaire caseiro com a Albânia (0-1, em Aveiro), no início da caminhada rumo ao Euro-2016, Paulo Bento cedeu o lugar a Fernando Santos, que venceu os sete restantes encontros de qualificação, todos pela margem mínima.
A formação das quinas começou por vencer na Dinamarca (1-0) e, depois, ganhou em casa à Arménia (1-0) e à Sérvia (2-1), foi triunfar a Erevan (2-1), ‘vingou-se’ da Albânia (1-0), em Elbasan e, na penúltima ronda, selou o apuramento com um triunfo caseiro face aos dinamarqueses (1-0), em Braga.
O então ímpar sétimo triunfo consecutivo em jogos oficiais foi conseguido em 11 de outubro de 2015, em Belgrado, com um triunfo por 2-1 face à Sérvia, selado com tentos de Nani e João Moutinho.
Depois, Portugal não conseguiu somar a oitava vitória de rajada, ao estrear-se na fase final do Euro2016 com um empate a um golo face à Islândia (1-1) – a campanha seria quase toda aos ‘trambolhões’, mas acabou com o título europeu.
A seleção lusa já tinha, porém, ‘apagado’ do seu livro de recordes os seis triunfos consecutivos conseguidos entre 2005 e 2006, dois a fechar a qualificação (2-1 ao Liechtenstein, que selou o apuramento, e 3-0 à Letónia) para o Mundial2006 e quatro já em plena fase final, na Alemanha.
Na prova disputada em solo germânico, o onze então comandado pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari fez o pleno de triunfos na fase de grupos, face a Angola (1-0), Irão (2-0) e México (2-1), e, depois, ainda bateu os Países Baixos (1-0), com um tento de Maniche, na ‘batalha de Nuremberga’.
A série acabou no jogo seguinte, com um empate a zero com a Inglaterra, após prolongamento, ainda que ‘transformado’ em triunfo por Portugal no desempate por grandes penalidades (3-1), muito graças ao guarda-redes Ricardo.
Desta vez, perante o atual 48.º do ranking mundial (Eslováquia), o 63.º (Bósnia-Herzegovina), o 67.º (Islândia), o 85.º (Luxemburgo) e o 199.º (Liechtenstein), Portugal já vai em sete vitórias consecutivas na qualificação para o Euro-2024.
A seleção lusa começou com goleadas ao Liechtenstein (4-0) e no Luxemburgo (6-0), prosseguiu com um 3-0 à Bósnia-Herzegovina e continuou com duas vitórias tangenciais, na Islândia (1-0) e na Eslováquia (1-0).
O sexto triunfo foi um inédito 9-0 ao Luxemburgo, que superou o recorde luso, os três 8-0 (dois ao Liechtenstein e um ao Kuwait), e, esta sexta-feira, a formação lusa somou o sétimo na receção à Eslováquia, com um tento de Gonçalo Ramos e dois de Cristiano Ronaldo (um de penálti).
Portugal poderá bater o recorde, somando um oitavo triunfo consecutivo, se ganhar segunda-feira na Bósnia-Herzegovina, e, depois, fecha a qualificação em novembro, no Liechtenstein (dia 16) e na receção à Islândia (19).
Em qualificação, a seleção das ‘quinas’ tem de ganhar mais estes três jogos para chegar aos 10 e bater o recorde conseguido pelos comandados de Fernando Santos na corrida ao Mundial de 2018, disputado na Rússia.
Esta marca não é um máximo no que respeita a triunfos consecutivos em jogos oficiais porque, pelo meio, em 2017, Portugal disputou a Taça das Confederações, na qual se estreou logo com um empate a dois face ao México.