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Euro-2024: Rodri não confia nas alegadas limitações de Mbappé

César Suárez
Rodri, na sala de imprensa em Munique
Rodri, na sala de imprensa em MuniqueRFEF
Um dos jogadores fundamentais de Espanha, aquele que dá ordem e equilíbrio à equipa, é Rodrigo Hernández, vulgo Rodri. Por essa liderança, por ser um dos capitães, compareceu na conferência de imprensa antes da meia-final de terça-feira contra a França.

Acompanhe aqui as incidências do encontro

Mbappé: "Não confio no que dizem sobre ele. Tem a capacidade de fazer estragos quando está bem e quando está mal. Se ele jogar, será uma ameaça e vamos ficar de olho nele".

Lamine Yamal e o caso de Bojan Krkic: "É preciso perguntar a Lamine, mas é um talento muito jovem. Não é fácil fazer o que está a fazer com a sua idade. Ele está muito concentrado".

Geração de ouro do futebol espanhol: "Essa geração de ouro é de hoje, não de quando começou. Amanhã temos um jogo muito difícil e temos de estar no nosso melhor".

Bola de Ouro: "É bom ser reconhecido individualmente, mas o que faço é para o bem da equipa. Limito-me a jogar o meu futebol. Tenho a posição mais bonita do futebol".

O jogador mais difícil de enfrentar da França: "Em termos de habilidade individual, é Mbappé. Mas a França tem muitos aspectos coletivos, não gosto de individualizar".

Substituir Nico e Yamal demasiado cedo: "Não sou treinador neste momento. Se ele os mudou foi porque achou que era apropriado, não há nada a discutir. Ferran também é poderoso no espaço. Dedico-me a jogar".

França: "É uma das equipas que mais finais alcançou nos últimos anos. É uma equipa muito difícil de vencer, mas nós temos as nossas armas. Não temos medo, mas estamos confiantes de que podemos vencer qualquer adversário".

Golo contra a Geórgia: "Temos jogadores que podem fazer a diferença nesse aspeto, especialmente contra uma equipa que recua tanto. Concordo que, se o jogo correr como penso que vai correr, com eles a resistirem, pode ser uma solução rematar de longe".

Possível retirada de Morata: "É uma opinião muito pessoal. Acho que a cabeça dele está no jogo de amanhã, que é vital para nós e para o nosso país. Amanhã vai estar no seu melhor e depois a decisão que tomar será dele".

França aborrecida: "Vejo o futebol no sentido em que eles estão na meia-final e outros não. Queremos ganhar, queremos jogar futebol, concentramo-nos em nós".

Central no Campeonato do Mundo, vai repetir?: "Penso que temos jogadores suficientes para substituir aqueles que não vão estar presentes. É uma decisão do treinador".

Como jogar contra a França: "Até ao fim, o que nos leva a ganhar. Sem bola, demonstrámos ser uma equipa muito sólida, terminámos exaustos, o que demonstra as ajudas da equipa nas disputas. Ainda estou nesse estado de espírito".

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Segredo tático da Espanha: "A Espanha é uma equipa muito vertical, versátil, que traz coisas diferentes para a mesa, com muitos recursos e formas. Fizemos jogos muito diferentes, defendendo mais e saindo em contra-ataque ou tendo mais protagonismo. É uma Espanha muito completa".

Papel na seleção: "Já jogo há alguns anos, estou a assumir um papel mais de liderança, e a experiência em dois torneios permite-me transmitir o que quero e o que esta seleção quer. Vemos uma Espanha com valores muito determinados. Há jogadores jovens com muita confiança, outros com experiência. Estamos a trabalhar arduamente há muito tempo e estamos confiantes de que as coisas vão correr bem".

O que a equipa perde sem Pedri e o que ganha com Olmo: "Ambos jogam muito bem nesta posição. Com Pedri temos mais controlo, mais último passe, é mais um médio centro e com Dani é mais um finalizador, vira-se e chega muito bem, interpreta os espaços. É uma pena que um companheiro de equipa perca uma fase tão importante, mas está connosco e vai apoiar a equipa".

Antevisão à partida
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