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O ex-lateral da seleção brasileira sabe que a Espanha vai rodar a maioria dos seus jogadores na terceira jornada da fase de grupos, depois de já ter garantido a qualificação para as oitavas-de-final e o primeiro lugar do grupo B, mas lembrou que as qualidades de La Roja permitem a Luís de la Fuente apresentar um onze competitivo.
Sorridente e feliz por reencontrar alguns dos jornalistas que conheceu nos seus tempos de Espanha (Celta de 2001 a 2004 e Barcelona de 2004 a 2009), Sylvinho elogiou a equipa treinada por Luis de la Fuente ao longo da sua conferência.
"A Espanha acolheu-me a mim e à minha família, os meus filhos nasceram lá. Joguei no Barcelona e no Celta. O destino é lindo. Vai ser um dia inesquecível para mim", disse.
Num grupo de exigências altas, a Albânia ainda luta pelo segundo lugar ou por terminar como um dos quatro melhores terceiros classificados, que também passam à fase seguinte. Para isso, Sylvinho sabe que vai ter de vencer uma equipa muito capaz, independentemente das mexidas.
"Jogam muito bem, muito bem, com qualidade no meio-campo.... Mas esta Espanha tem outra coisa, jogadores verticais nas alas, que podem jogar por dentro ou por fora. São muito organizados na defesa, deixam pouco espaço, com muita pressão", analisou.
Apesar da exigência da tarefa que tem pela frente, Sylvinho destaca o facto de a Albânia chegar à derradeira jornada ainda com possibilidades de apuramento.
"Chegar vivo ao último dia é suficiente para nós no grupo da morte. Estamos a jogar contra os melhores do mundo, a segunda equipa de Espanha pode jogar a final e ser favorita", disse.
"É inútil pensar no que a Espanha vai fazer, porque eles podem fazer o que quiserem. Temos de pensar nos nossos. No final, o que é que eu sei? Tudo pode acontecer", atirou.
A equipa albanesa foi derrotada pela Itália (2-1) e empatou com a Croácia (2-2). Sylvinho apontou a falta de "experiência" na gestão dos jogos pela incapacidade de manter a vantagem.
Por fim, falou do significado para o país de estar em condições de lutar por um lugar nos oitavos de final doEuropeu, o que aconteceria pela primeira vez na sua história.
"Há uma geração de crianças que não viu a equipa na outra participação (2016), por isso é muito bom. Somos um país com três milhões de habitantes, mas dez no mundo inteiro", lembrou.