Recorde as principais incidências do encontro

A Albânia tentou entrar forte, à semelhança dos dois primeiros jogos. Após surpreender Itália e Croácia, a equipa de Sylvinho procurou aproveitar o facto de a Espanha já estar apurada e apresentar um onze alternativo para repetir a receita.

Só que, tal como mostrou ao longo do grupo, a seleção espanhola é bem diferente das restantes. As mudanças no onze não fizeram baixar o nível e a prova disso foi a forma como chegou ao golo que acabou por decidir o encontro.

A jogada começa nos pés de Laporte, que queimou linhas e entregou a Dani Olmo, um suplente de luxo numa seleção espanhola com identidade vincada e com Ferran Torres novamente a aparecer. Depois de marcar no Euro-2020, o avançado do Barcelona surgiu da direita para o centro para finalizar com o pé esquerdo, contando ainda com contributo decisivo do poste da baliza albanesa.

Ao ritmo da Fúria Espanhola, o jogo passou quase inteiramente pelo meio-campo albanês, mas as oportunidades desperdiçadas por Mikel Merino e Joselu, ambas a passe de Grimaldo, deixaram vivo o sonho albanês para a segunda parte.

O ex-jogador do Benfica fez uma excelente exibição no flanco esquerdo e só mesmo as boas exibições de Cucurella vão evitar que a titularidade do agora jogador do Bayer Leverkusen volte a repetir-se já nos oitavos. O facto de os colegas terem desperdiçado dois golos cantados (o falhanço de Merino é incrível) também não ajudou à causa do esquerdino.

A segunda parte foi bem menos interessante. Espanha baixou o ritmo, Luís de la Fuente decidiu dar oportunidades a mais jogadores, mas a péssima entrada de Fermin e a falta de ocasiões diminuiu a qualidade do jogo espanhol.

A Albânia aproveitou para tentar chocar novamente um gigante europeu, mas desta vez não foi capaz. A entrada de Armando Broja deu poder de fogo à equipa de Sylvinho, mas Unai Simón segurou a margem mínima e o pleno num grupo da morte onde Espanha fez bem mais do que sobreviver.

Homem do jogo: Grimaldo (Espanha)