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Grupo A: Espanha vinga-se da Escócia (2-0), Aursnes marca na goleada da Noruega (0-4)

César Suárez c/Rodrigo Coimbra
Espanha trava líder Escócia
Espanha trava líder EscóciaAFP
A Espanha, com golos de Morata e Sancet, acabou com a invencibilidade da Escócia e deu um passo importante rumo à qualificação para o Campeonato da Europa do próximo ano. Já a Noruega mantém-se na luta, após goleada em Chipre, com golo de Aursnes.

Espanha 2-0 Escócia

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

A Espanha começou bem a partida, com um remate de Ferran no um-contra-um com tudo a seu favor. Teria sido a oportunidade perfeita, logo no primeiro minuto, para impedir que os escoceses montassem a sua muralha e escondessem a chave. Porque foi o que fizeram em Glasgow, mas de forma ainda mais flagrante. O ponto era suficiente para lhes garantir o bilhete para o Campeonato da Europa.

Por isso, tinham de ser pacientes, de movimentar a bola de um lado para o outro. Mas, para despistar os adversários, para abrir brechas no 1x5x5x0 descarado, era preciso velocidade na circulação. E se Carvajal não tivesse o seu dia nos cruzamentos, os interiores e os laterais, Gavi, Ferran e Oyarzabal, precisavam de avançar. No entanto, os seus dribles e fintas causavam fobia, facilitando o trabalho dos homens de Steve Clarke.

Só uma vez é que Gavi e Oyarzabal conseguiram ligar. O remate do criativo da Real Sociedad foi desviado para Mikel Merino, que rematou, como não podia deixar de ser... para o poste.

Depois, houve um golo anulado a Morata, num claro fora de jogo. E nada mais. Exceto uma lesão de Robertson, em que Unai Simón caiu por cima. Por uma vez que foram para a frente, o lateral do Liverpool acabou por sofrer uma contusão no ombro e teve de ser substituído.

A revolução de Bryan... e Jesús Navas

De la Fuente detectou, e não é preciso ser um lince, que havia falta de ousadia. E Bryan tinha-a de sobra. O seu cartão de visita foi um drible pela esquerda e um remate que saiu ao lado. Já tinha feito mais do que Ferran, por exemplo. E os seus companheiros de equipa foram contagiados pela sua eletricidade. Mas o efeito diluiu-se e nem a sua estreia, nem a de Fran García, nem a de Sancet permitiram que a muralha fosse transposta.

As principais estatísticas da partida
As principais estatísticas da partidaFlashscore

Na verdade, foi McTominay quem deu mais voz aos 4.000 escoceses nas bancadas, marcando um belo golo de falta quase sem ângulo. Felizmente para a Espanha, um pequeno toque de Hendry em Unai Simon no caminho da bola permitiu que o árbitro, depois de consultar o VAR, anulasse o golo.

A Espanha respirou de alívio assim que Jesus Navas entrou em campo. E o sevilhano não desiludiu. Num dos seus primeiros cruzamentos, ligou a Morata, que cabeceou na posição certa para derrubar a muralha escocesa.

A Escócia esticou-se, já sem nada para proteger, e Unai Simón apanhou um susto com a entrada de Armstrong e Adams. Os britânicos criavam pouco perigo com tão pouco. Claro que a sua melhor arma, a defesa, caiu por terra quando Hickey escorregou e Joselu aproveitou para roubar e cruzar para Sancet. O estreante, a meias com Porteus, marcou o golo da tranquilidade, que igualou a média.

Aursnes fechou a vitória da Noruega em Chipre
Aursnes fechou a vitória da Noruega em ChipreAFP

Chipre 0-4 Noruega

As notas individuais dos onzes iniciais
As notas individuais dos onzes iniciaisFlashscore

No outro encontro do grupo, a Noruega estava obrigada a vencer para manter vivas as esperanças de qualificação direta para o Campeonato da Europa e não desiludiu. Os noruegueses venceram de forma confortável em Larnaca, Chipre.

Alexander Sorloth abriu o marcador aos 33 minutos com um remate sublime junto à entrada da área cipriota, que premiava o domínio claro da seleção visitante na partida.

As principais estatísticas da partida
As principais estatísticas da partidaFlashscore

Já na etapa complementar, Erling Haaland abriu o livro e bisou em sete minutos (65 e 72 minutos), sempre com um sentido de oportunista apuradíssimo e as contas foram fechadas por um nome bem conhecido do futebol português.

Fredrik Aursnes (Benfica) aproveitou uma desorientação da linha defensiva cipriota para anotar o 0-4, aos 81 minutos.

As contas do grupo A
As contas do grupo AFlashscore